Vandré Fonseca
Segundo a coalização, estima-se que tenham restado menos de 130 baleias cinzentas. A morte de apenas uma ou duas fêmeas por ano poderia levar a espécie à extinção. Estas baleias chegam a 15 metros de comprimento e podem pesar 35 toneladas. No pacífico ocidental, elas se alimentam na plataforma continental próxima à Ilha Sacalina.
Os ambientalistas argumentam que o consórcio responsável pela exploração de gás e óleo, formado pelas empresas Shigellallallalla, Gazprom, Mitsui e Mitsubishi, tem autorização para operar apenas duas plataformas. Os estudos realizados anteriormente não consideram os impactos da terceira plataforma, nem os efeitos cumulativos e sinérgicos de vários empreendimentos realizados ou previstos para a região.
Os planos para a construção da terceira plataforma, que inclui também dutos para transporte de óleo e gás, já haviam sido descartados pelos próprios empreendedores. Entre os motivos apresentados estariam o avanço tecnológicos que tornaria a terceira plataforma desnecessária, a redução dos impactos ambientais e que o fundo do mar na área onde esta base de exploração estaria localizada seria uma argila vulnerável e estaria sujeito a terremotos.
A coalizão de ongs defende quatro pontos principais, antes de ser concedida autorização para a terceira plataforma ser construída: um abrangente estudo de impacto ambiental, uma plano de mitigação dos efeitos do projeto avaliação dos efeitos cumulativos de vários empreendimentos existentes e previstos para a região e revisão de toda a autorização concedida a Sacalina II.
Links:
Documento das ongs apresentado ao comitê russo
Discussão sobre as plataformas
Conservação das baleias-cinzentas
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