Por enquanto, quem ouve o que diz um holandês de 67 anos que dirige um pequeno centro de extração de madeira num canto da Amazônia já bastante degradado, o município de Paragominas, no Leste do Pará, ainda é uma minoria. Mas a partir de outubro, quando o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) deve estar dando as primeiras concessões para exploração florestal em florestas públicas, a audiência de Johan Zweede entre os madeireiros que atuam na região Norte vai certamente aumentar. A razão é simples: quem quiser autorização para cortar árvores em terras públicas precisará obedecer a duras regras de exploração madeireira de impacto reduzido.
Zweede não pensa em outra coisa desde 1995, quando fundou na fazenda Cauaxi o Instituto Floresta Tropical. Lá, ele e sua equipe dão cursos e fazem pesquisa sobre o que é mais conhecido como manejo florestal. A reportagem de O Eco passou dois dias na Cauaxi tentando entender como Zweede consegue conciliar duas idéias aparentemente tão paradoxais: a derrubada de árvores e a preservação da floresta. Embora muita gente diga que o grande benefício do manejo é o seu aspecto ambiental, Zweede prefere argumentar com a economia. Seus estudos e atividade lhe dão a certeza de que é muito mais barato e rentável cortar toras sem devastar. Veja aqui o slide show que conta essa história.
Leia também
Gilmar Mendes pede urgência na votação do Marco Temporal
Na reta final do ano, ministro solicitou que o julgamento ocorra em formato virtual entre os dias 15 a 18 de dezembro, pouco antes do recesso do STF →
“Papagaio cientista”: monitoramento da ave revela nova população de ipês raros
Trabalho que seguia grupo de papagaio-chauá se deparou com as árvores criticamente ameaçada de extinção em área afetada pelo rompimento da barragem de Mariana →
Pesquisadores do Jardim Botânico descobrem nova espécie de bromélia
Espécie é endêmica da Mata Atlântica e foi coletada na Bahia; atividades humanas na região onde foi avistada ameaçam sua sobrevivência →





