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O ouro ilegal era extraído na região de São Gabriel da Cachoeira e levado à cidade de Manaus, onde funcionava uma rede ilegal de comércio, formada por garimpeiros, receptadores e compradores. Essa rede agia em outros estados, como Minas Gerais, Pernambuco, Goiás e São Paulo. Foram cumpridos mandatos de busca e apreensão, interrupção de atividade econômica, sequestros de bens e de contas bancária. Porém, ninguém foi preso.
“Os 11 investigados no processo estão impedidos de comercializar qualquer tipo de ouro, estão com seus bens sequestrados pela PF e suas contas bancárias congeladas”, disse Ottoni.
Ainda segundo a Polícia Federal, a exploração ilegal gerava um faturamento em torno de 2 milhões a 3 milhões de reais por mês. Os envolvidos irão responder na Justiça por usurpação de bem da União, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. A atividade extrativista do ouro é uma das mais poluentes do mundo e precisa da autorização dos órgãos ambientais para funcionar. A Polícia Federal não informou se havia cuidados ambientais mínimos nesses garimpos.
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