Análises

Ponto negativo

De Claudio M. M. Duque Caro Marcos.A preocupação com o meio ambiente é mundial, mas poucas pessoas tomam verdadeiras iniciativas, como manter um site ou ser entrevistado em um programa de grande reputação como o do Jô, mas, em determinado momento o Sr. citou o grande escritor Francisco de Barros Jr. chamando-o de criminoso. Vamos analisar os fatos.O escritor em questão escreveu estes livros compilando narrativas de um programa de rádio, na década de 30 - 40, portanto, em uma época em que as preocupações eram outras, além de que ele era propagandista de armas e munições. Naquela época não era crime caçar.A grande maioria dos paizes desenvolvidos permite a caça, regulamentando-a e com a movimentação financeira das licenças e impostos agregados, maneja a fauna cientificamente. Nos estados unidos a caça gera bilhões de dólares, além de milhares empregos diretos e indiretos.Concordamos em muitos pontos, pelo que vi na entrevista, um deles é de que a soja no cerrado decretará o fim de um ecossistema riquíssimo e em seguida penetrará na mata densa, quem sabe sobrará alguma reserva indígena, isso se não for cavoucada atrás de minérios.Quanto a caça e caçadores, digo que quem mais defende o meio ambiente são aqueles que o conhece na vivência, não adianta nada falar, tem que conhecer. Tenho certeza que se a caça fosse regulamentada, teríamos milhares de fiscais espalhados no paiz, proto a denunciar a derrubada de qualquer espécie de árvore ou queimadas.A casa dos bichos é a mata, é muito melhor comer um macuco ou inhambu do que um frango, pois para produzir carne de frango usamos pequenas instalações e desmatamos centenas de alqueires plantando milho para alimenta-los, desalojando os animais nativos, sem falar do gado.No pé que está nunca chegaremos ao primeiro mundo, pois por total falta de competência preferimos proibir para ter menos trabalho do que regulamentar. E quando regulamentamos ( Rio Grande do Sul ) as taxas são elevadíssimas e impraticáveis a população em geral, fomentando mais uma desigualdade e incentivado a ilegalidade.Resposta do autor:Claudio,Você tem toda a razão. O problema é que não sou homem de televisão e televisão não tem aspas. Para mim, parecia claríssimo que eu estava sendo irônico. Os livros de Francisco de Barros Junior - inclusive os infantís - fizeram minha cabeça e a cabeça de muito ambientalista que encontro até hoje - Claudio Paduam, do Ipê, por exemplo. Até hoje procore em sebo a coleção completa daqueles livros que li até gastar quando era menino. Peço-lhe desculpas pela brincadeira que saiu pela culatra e prometo escrever o mais depressa possível uma coluna contando quem era Francisco de Barros Junior e a importância que ele teve.Um abraço e obrigado por me chamar a atenção para o erro que cometi.Marcos

Redação ((o))eco ·
18 de julho de 2005 · 19 anos atrás

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