Se a intenção é uma bela e puxada caminhada por alguns dos visuais mais espetaculares do Cerrado, vá ao Triângulo dos Kalungas. Pelo menos esta é a dica de quatro amigos excursionistas de Brasília. Aldem Bourscheit, ex-repórter de ((o)) eco, Andrea Zimmermann, Fábio França e Ticiana Pontes saíram da capital federal no dia 17 de junho à noite em direção a Cavalcante. Nos cinco dias seguintes, foram 95 quilômetros com os pés no chão pelo nordeste goiano, cruzando os vãos do Dedo do Moleque, das Almas e o Engenho, três regiões habitadas do território quilombola do norte da Chapada dos Veadeiros. Ao todo, são mais de 200 mil hectares de terras Kalungas.
“O trekking exploratório foi totalmente autônomo (equipamentos, comida etc) e serviu para mapear/conectar esse grande circuito através de caminhos ora conhecidos, ora supreendentes por sua beleza incomum. Cruzamos por praticamente todas as formações apontadas para o Cerrado, com várias famílias sertanejas, além de avistarmos inúmeros exemplares da fauna nativa. O ponto alto foram os botos no fantástico rio Paranã. Um dos principais inimigos foi o calor, forçando-nos a levantar acampamento sempre nas primeiras horas da manhã para vencer a maior distância possível com temperatura amena”, diz Aldem.
Abaixo, confira algumas fotos panorâmicas da expedição. Neste link, conheça o caminho com mais detalhes e como chegar.
Links Externos:
Leia também

Estudo reforça importância de proteger a Serra da Chapadinha, na Bahia
Documento embasa proposta para criação da unidade de conservação na área, considerada fundamental para biodiversidade e segurança hídrica do estado →

Pesquisadoras encontram quatro populações de anta na Caatinga
Há 13 anos a espécie era considerada extinta no bioma. Descoberta muda status de conservação da anta e exige medidas de conservação, diz INCAB →

21% das moradias da capital do Rio de Janeiro são muito vulneráveis às chuvas extremas, aponta índice
Cruzamento de dados de risco geológico e indicadores socioeconômicos levantou que quase 600 mil casas estão em áreas de risco no município do Rio de Janeiro →