Em 2050, estima-se que haverá 9 bilhões de pessoas no mundo, dos quais 6,3 bilhões viverão nas cidades. É a maior expansão da urbanização da história da humanidade. O impacto do crescimento urbano na biodiversidade é tema do livro “Panorama da Biodiversidade nas Cidades – Ações e Políticas – Avaliação global das conexões entre urbanização, biodiversidade e serviços ecossistêmicos“, que acaba de ser publicado em português com o apoio do Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Com apenas 65 páginas, o livro traça uma avaliação global entre urbanização e seus impactos sobre a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos. A publicação foi elaborada por mais de 75 cientistas formuladores de políticas públicas de diversas partes do mundo. É a primeira síntese de como a urbanização afeta o meio ambiente em nível global.
“O crescimento urbano terá impactos significativos sobre a biodiversidade, os habitats naturais e muitos serviços ecossistêmicos dos quais depende a nossa sociedade”, alerta Ban Ki-moon, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
De acordo com o Secretário, apesar dos desafios da urbanização, há janelas de oportunidades, já que as cidades possuem um grande potencial de gerar inovações e instrumentos de governança e, portanto, podem “e devem” assumir a liderança no desenvolvimento sustentável.
Leia Também
‘Nunca é por causa da demografia’
Urbanização até 2030 prejudicará 200 espécies ameaçadas
Impacto ambiental do conforto humano
Leia também
Desmatamento no Cerrado cai no 1º semestre, mas ainda não é possível afirmar tendência
Queda foi de 29% em comparação com mesmo período do ano passado. Somente resultados de junho a outubro, no entanto, indicarão redução de fato, diz IPAM →
Unesco reconhece Parna dos Lençóis Maranhenses como Patrimônio da Humanidade
Beleza cênica e fato de os Lençóis Maranhenses serem um fenômeno natural único no mundo levaram organização a conceder o título →
Dez onças são monitoradas na Serra do Mar paranaense
Nove adultos e um filhote estão sendo acompanhados pelo Programa Grandes Mamíferos da Serra do Mar. Primeiro registro ocorreu em 2018 →