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Após o governo do Mato Grosso do Sul declarar situação de emergência em todo o estado por conta das queimadas que vem ocorrendo nos últimos dias, o Ministério do Desenvolvimento Regional acabou por reconhecer a gravidade do cenário em edição extra no Diário Oficial da União (DOU) e repassou R$ 3,8 milhões para ações de combate a incêndios florestais na região. O anúncio foi feito pelo ministro Rogério Marinho.
O governo já havia repassado R$ 562,8 mil para auxiliar no enfrentamento às chamas. As queimadas já atingiram 1.1 milhões de hectares do Pantanal sul-mato-grossense.
A partir de agora, a gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB) poderá ter acesso a recursos da União para ações de socorro, assistência, recuperação de infraestruturas públicas danificadas e restabelecimento de serviços essenciais.
O Pantanal, de acordo com o governador, enfrenta uma das maiores secas nos últimos 47 anos. O Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), estima que, em 2020, a área chegue a 1,45 milhão de hectares queimados.
“Com o reconhecimento federal, o decreto flexibiliza e agiliza ações imediatas como a contratação de brigadistas e o aluguel de aeronaves”, comentou o governador Reinaldo Azambuja, que agora terá recursos federais para ampliação de estruturas e de combate aos incêndios em todos os 79 municípios. A definição da verba liberada dependerá de elaboração de planos de trabalho com análises realizadas pela Defesa Civil Nacional.
O governo estadual afirmou que o socorro dado pela União será destinado para contratação de brigadistas, pagamento de aluguéis de caminhões e aeronaves, alimentação, hospedagem de bombeiros e entre outros. O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, disse que o que ocorre no Pantanal é grave e que é preciso unir forças para conter os desastres ambientais já causados. “Vamos dar uma resposta imediata a esse desastre que atinge um bioma importantíssimo do Brasil, com a transferência de recursos federais para que a situação seja controlada o mais rapidamente possível”, frisou.
O secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Alexandre Lucas Alves, também constatou que não haverá limite de recursos financeiros para combater os incêndios florestais. “O que precisar vamos liberar (…), a ordem do presidente Jair Bolsonaro e do ministro Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) é para que não falte recursos”, comentou.
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