Os empreendimentos que representam ameaças à preservação dos manguezais – carcinicultura, energia eólica, turismo, dentre outros – apresentam um elemento em comum: a especulação imobiliária. Assim, a defesa do meio ambiente invariavelmente passa pelo sensível tópico da luta pela terra.
Em Barra de Moitas, comunidade de Amontada, litoral oeste cearense, uma associação de moradores atua há três décadas na defesa do território. Para quem nasceu e foi criado ali, retirando sustento e lazer dos manguezais, cuidar do rio, das árvores e das dunas é uma forma de preservar não somente a natureza, mas a própria história.
Este é o terceiro episódio da série “Manguetown, Ceará”, que aborda as principais ameaças ao ecossistema e as iniciativas que promovem a sua preservação.
Produção, roteiro e locução: Gabriel Matos e Karízia Marques
Orientação: Daniele Bragança
Edição de som: Karízia Marques
“Manguetown, Ceará” é um podcast produzido através da Bolsa Reportagem Vandré Fonseca de Jornalismo Ambiental, concedida pelo ((o))eco com apoio da Fundação Amazônia Sustentável e Fundação Grupo Boticário.
-
Gabriel Matos
Estudante de Jornalismo na Universidade Federal do Ceará (UFC) e cofundador do projeto de extensão Cuida, Criatura!, vinculado à Rádio Universitária (107,9 FM), no qual aborda temáticas ambientais a partir de uma linguagem descontraída. →
-
Karizia Marques
Estudante de Jornalismo na Universidade Federal do Ceará (UFC). Membro do projeto de extensão de jornalismo ambiental, Cuida, Criatura!, vinculado à Rádio Universitária (107,9 FM). →
Leia também
COP 28: países querem levantar R$ 20 bilhões para conservar manguezais
Brasil adere à meta global para restaurar e proteger 15 milhões de ha desses ecossistemas e interromper sua destruição, até o fim da década →
STF forma maioria contra Marco Temporal e reafirma direitos originários indígenas
Com seis votos a zero, Supremo considera inconstitucional a tese que restringe demarcações a 1988; julgamento segue em plenário virtual →
PV contesta no STF derrubada dos vetos do “PL da Devastação”
Na avaliação do partido, a nova versão da lei reproduz a mesma lógica de flexibilização ambiental observada em legislações estaduais que acabaram sendo invalidadas pelo STF →