Agências espaciais na Europa, Estados Unidos e outras nações estão se aliando ao GoogleEarth para realizar monitoramentos anuais sobre desmatamentos em todo o planeta. Com imagens de satélites, é claro. O chamado The Group on Earth Observations (GEO) é uma empreitada conjunta de 80 governos e mais de 50 organizações e está lançando projetos piloto na Austrália, Brasil, Camarões, Guiana, Indonésia, México e Tanzânia para inventariar florestas e taxas de desmatamento. A idéia é de que a divulgação anual dos índices ajude na formulação de políticas para conservar florestas, facilite o acompanhamento público das perdas de vegetação e dê suporte a investidores dispostos a pagar pela preservação das florestas tropicais, por exemplo. Tudo está atrelado a conferência do clima de Copenhague, onde se espera a aprovação de um mecanismo internacional para preservar florestas usando créditos de carbono. “O único meio para mensurar florestas com eficiência é do espaço. Investidores vão querer algum tipo de garantia de que as florestas continuam lá e em boas condições”, disse Jose Achache, diretor do GEO, conforme informações do site Yale Environment 360. Como se sabe, o INPE já trabalha pela capacitação de técnicos de outros países amazônicos para que o sistema de monitoramento brasileiro, muito elogiado, seja adotado na América do Sul.
Leia também
Museu da UFMT lança cartilha sobre aves em português e em xavante
A cartilha Aves do MuHna, do Museu de História Natural do Araguaia, retrata 10 aves de importância cultural para os xavante; lançamento foi em escola de Barra do Garças (MT) →
ICMBio abre consulta pública para criação de refúgio para sauim-de-coleira
Criação da unidade de conservação próxima a Manaus é considerada fundamental para assegurar o futuro da espécie, que vive apenas numa pequena porção do Amazonas →
Mais de 200 pistas de pouso são registradas dentro de Terras Indígenas na Amazônia
Maioria está próxima a áreas de garimpo, mostra MapBiomas. 77% da atividade garimpeira ilegal na floresta tropical está a menos de 500 metros da água →