Sarah Palin, a candidata a vice-presidente dos Estados Unidos pelo partido republicano, não é atual governadora do Alaska, a Amazônia americana, por acidente. Chegou lá graças ao seu perfil desenvolvimentista. Ela é antiga queridinha da indústria petrolífera. Nunca defendeu a natureza na época em que foi superintendente de ética da Comissão de Petróleo e Conservação do Alaska, entre 2003 e 2004, sempre foi contra iniciativas que restrigem a atuação ou aumentam a taxação das petrolíferas e a favor da abertura do Refúgio Nacional de Vida Selvagem do Ártico à prospecção e produção. Seu maridão é operador de produção da BP, empresa de petróleo inglêsa.
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