Salada Verde

Combatente natural

Planta sagrada para os Incas vem tomando espaços em plantações de soja transgênica nos Estados Unidos.

Salada Verde ·
23 de dezembro de 2009 · 14 anos atrás
Salada Verde
Sua porção fresquinha de informações sobre o meio ambiente

Pelo menos 55 mil hectares de soja transgênica da Monsanto podem estar com os dias contados nos Estados Unidos. O “inimigo” da vez não é nenhum movimento social contrário aos cultivos geneticamente modificados e seus agrotóxicos, mas uma planta de origem peruana chamada amaranto, ou kiwicha na língua nativa dos incas, o quíchua. Há cinco anos, um sojicultor transgênico de Atlanta notou que brotos do vegetal andino resistiam ao herbicida Round Ready. Desde então, a situação para as sementes comerciais piorou, com o fenômeno se espalhando por outros estados, como Carolina do Norte e do Sul, Arkansas, Tenessee e Misouri. A resistência do amaranto, dizem especialistas, se deve à transferência de genes a partir da soja modificada. Isso contraria defensores da tecnologia transgênica, que sempre afirmaram que tal movimento seria impossível. Uma das alternativas é arrancar cada muda de kiwicha à mão, algo impossível pelo tamanho da “contaminação”. A planta é sagrada para os Incas e um dos alimentos mais antigos do mundo. Cada uma produz cerca de 12 mil grãos por ano e suas folhas têm vitaminas A, C, sais minerais e são mais ricas em proteínas que a soja. A notícia é do site Via Organica.

Leia também

Salada Verde
24 de maio de 2024

Comissão da Câmara aprova projeto que aumenta pena para crime ambiental na Amazônia

Proposta também inclui penalização de servidores e agentes públicos que se omitirem diante de tais crimes. Ascema vai avaliar conteúdo do texto

Notícias
24 de maio de 2024

Desastres ambientais afetaram 418 milhões de brasileiros em 94% das cidades, diz estudo

Levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) mostra que cada brasileiro enfrentou, em média, mais de duas situações de desastre entre 2013 e 2023

Salada Verde
24 de maio de 2024

A despedida da flor-de-maio 

A bela floração dessa espécie endêmica da Mata Atlântica dura de 15 a 20 dias e ocorre somente uma vez por ano

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.