A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, instituiu nesta segunda-feira (18) um grupo de trabalho para discutir a pesca da piracatinga (Callophysus macropterus) – peixe capturado usando botos e jacarés mortos como isca. Em julho de 2020, o governo estabeleceu um ano de moratória da pesca da piracatinga. O colegiado formalizado hoje discutirá alternativas sustentáveis para a pesca do peixe necrófilo, que não comprometa as populações de boto-cor-de-rosa da Amazônia.
A coordenação do GT ficará a cargo da Secretaria de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura. O Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM), a Associação Conservação da Vida Silvestre (WCS Brasil), a Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Amazonas (SFA/AM), a Secretaria Executiva de Pesca e Aquicultura (SEPA/SEPROR), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Amazonas (SEMA), o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), o Comando do Batalhão de Policiamento Ambiental da Polícia Militar do Amazonas (BPAMB/PM/AM), a Federação dos Pescadores do Estado do Amazonas (FEPESCA) e a Federação dos Sindicatos de Pescadores do Estado do Amazonas (FESIMPEAM) vão compor o colegiado, que se reunirá uma vez ao mês.
O Ministério do Meio Ambiente, o Ibama, a Universidade Federal do Amazonas (UFAM), o Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA) e o Instituto Federal do Amazonas (IFAM) poderão participar como convidados, mas não terão direito a voto.
As reuniões serão realizadas por videoconferência e o objetivo é elaborar um relatório final com sugestões para subsidiar as discussões sobre a moratória da pesca da piracatinga.
*Foto de Destaque: Cardume de piracatinga (Calophysus macropterus) no Rio Purus, AM. Foto: Adriano Gambarini
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