Um mundo finito não pode satisfazer desejos sem fim. É esse o dilema central da tragédia ambiental. Existe saída? Educação, cultura cívica e regulação. →
A Câmara dos Deputados aprovou a criação de uma Unidade de Conservação para proteger o arquipélago das Cagarras, as ilhas cariocas. Só falta o Senado. →
Edson Bedim, gerente do Ibama no Rio, é alvo de dossiê entregue em Brasília. Autorizações para obras em áreas protegidas são investigadas pela Justiça. →
A extração de areia em Cabo Frio (RJ) ameaça rios, praias e mata preservada. Feema e Ibama não vêem problema, por isso o caso parou no Ministério Público. →
A ministra do Meio Ambiente Marina Silva assinou, no dia 11 de março, portaria criando um corredor ecológico ligando o Parque Nacional da Serra da Capivara e o da Serra das Confusões, no Piauí. O objetivo do corredor é garantir a dispersão dos vegetais e a circulação dos animais na área entre os Parques, que vem sendo ocupada por assentamentos de sem-terra. A principio, serão investidos 300 mil reais em estudos ambientais e auxílio aos assentados. Os recursos, garantidos pelo Fundo de Meio Ambiente das Nações Unidas, também servirão para a elaboração de um plano de manejo sustentável dos assentamentos, que deverão abrigar cerca de mil famílias em dois locais. O objetivo é estimular atividades não-madeireiras, evitando desmatamentos. O Incra promete preservar a área de reserva legal - parcela que, por lei, deve ser mantida em cada propriedade - junto ao Parque da Serra da Capivara. Na Caatinga, esse percentual deve ser de no mínimo 20% da área. No entanto, o Incra pretende manter pelo menos 30% das reservas preservadas. →
Vem aí um grande programa para quem aposta na fotografia para a conservação da natureza e não sabe como explicar isso ao chefe . Pena que seja no Alasca. →
Em Novo Progresso, no Oeste do Pará, a indústria da madeira parou. A floresta agradece, mas a cidade passa por crise econômica prestes a virar drama social. →
O governo do Rio Grande do Sul vai realizar um seminário sobre reflorestamento e desenvolvimento sustentável no dia 30 de março, em Porto Alegre. Estarão presentes especialistas de vários estados para discutir as oportunidades de negócio com madeira. Floriano Isolan, ex-secretário da Agricultura e atual diretor de fomento florestal de Caxias do Sul (RS) anunciou que seu estado importará um volume de madeira equivalente a uma floresta de dez mil hectares, vindos especialmente de Santa Catarina e Paraná. Ele afirmou que o reflorestamento, principalmente de eucalipto, é a melhor alternativa para os produtores rurais da metade sul do estado e que pode mudar a economia local. O Rio Grande do Sul tem apenas 2% de sua área ocupada com florestas plantadas, ou 400 mil hectares. Para Floriano, esse número pode ser dobrado sem nenhum prejuízo ambiental. Até agora 156 projetos de plantio já foram autorizados pelo estado e outros 100 estão sendo analisados.O eucalipto é usado para a fabricação de papel e celulose, mercado que deve crescer nos próximos anos no país. →
Contra o que a maioria pensa, ingressos baratos nos parques nacionais brasileiros tendem a subsidiar o lazer dos mais ricos, em parte às custas dos pobres. →
Como estamos no Brasil, deveríamos buscar no futebol táticas para enfrentar os desafios no campo ambiental. Meio ambiente e futebol tem muita coisa em comum. →
