
Segundo eles, a contribuição dos rebanhos para o aquecimento global sempre foi conhecida, mas era freqüentemente subestimada. Também afirmam que substituir boiadas e assemelhados por “melhores alternativas” terá efeitos mais rápidos nas ações climáticas do que trocar combustíveis fósseis por energia renovável.
Em parte, porque arrotos e puns de ruminantes liberam gás Metano, 21 vezes mais poderoso que o Dióxido de Carbono quando o assunto é esquentar o planeta. No entanto, o tempo médio de vida do primeiro poluente na atmosfera é de oito anos, enquanto que do segundo é de pelo menos um século.
Goodland e Anhang também comentaram que o desmatamento de florestas para abertura de pastagens é outra fonte de emissões atrelada aos rebanhos que costuma ser esquecida. Matas estocam em média 200 toneladas de carbono por hectare, enquanto pastos apenas oito toneladas por hectare, disseram. Mais informações (em inglês) aqui.
Conforme os números divulgados esta semana pelo Ministério do Meio Ambiente, as emissões do rebanho brasileiro subiram 25% entre 1994 e 2007. Mato Grosso é o estado com o maior número de cabeças de gado, são 26 milhões.
Aldem Bourscheit
Leia também
Instituto mira na proteção do Cerrado, um dos biomas mais ameaçados do país
Universidades e centros de pesquisa querem integrar ciência e políticas para impulsionar conservação e desenvolvimento →
#esselivroéobicho
Poucos são os livros informativos que apresentam às crianças – com arte, ciência e estética – a diversidade da #faunabrasileira →
Resex do Marajó alia tecnologia à conservação para proteger biodiversidade
Iniciativa da IUCN e empresa chinesa monitora indicadores das mudanças climáticas na Resexmar de Soure, para melhorar adaptação local à crise do clima →





