Começou em meados de dezembro a transferência das famílias que vivem no Parque Estadual da Serra do Mar, no entorno da rodovia Anchieta, que liga a capital à Baixada Santista. A medida faz parte de um plano da Secretaria Estadual do Meio Ambiente para restaurar áreas de antigas ocupações e que hoje imprimem na Unidade de Conservação um desenho em retalhos. Nesta primeira etapa de desocupação foram retiradas 20 famílias da região de São Bernardo do Campo, realocadas em moradias do CDHU no mesmo município.
As casas já foram demolidas e, segundo a SMA, em fevereiro deve começar a recuperação ambiental da área, com plantio de quatro mil mudas de espécies nativas. No final de janeiro deve começar a transferência de mais 800 famílias. O objetivo da secretaria é remover do parque, até 2012, 5.350 famílias no total, dos bairros Cota 400, 200, Água Fria, Pilões, Sítio Queiroz e Pinhal do Miranda. Como as populações não são tradicionais ou ribeirinhas, não haverá compensação ou indenização e os moradores terão de pagar pelas novas casas.
Entenda melhor o assunto em:
As cicatrizes no verde da Serra do Mar
Leia também
Ambientalistas acusam multinacional japonesa de lobby contra a criação do Parna do Albardão
A denúncia foi levada ao MPF no Rio Grande do Sul com pedido de providências. Empresa de energias renováveis nega acusações e afirma não ser contra a proteção ambiental da área →
Plásticos são encontrados em corpos de botos-cinzas mortos
Estudo identifica microplásticos em todas as doze amostras de botos-cinzas mortos encontrados no Espírito Santo. Um resíduo de 19,22 cm foi retirado de um deles →
Para salvar baleias, socorristas de México e EUA arriscam a própria vida
Registros de baleias presas em equipamentos de pesca estão crescendo na costa oeste do México, no Atlântico Norte e no resto do mundo — assim como os esforços para libertá-las →