A Justiça condenou 10 pessoas, entre funcionários do Ibama, empresários e madeireiros a pagar 3 milhões de reais aos cofres públicos por fraudar documentos para facilitar transporte de madeira irregular. O valor corresponde ao que ganharam com a comercialização ilegal da Autorizações de Transporte de Produto Florestal (ATPFs). Além da multa, os fraudadores tiveram seus direitos políticos suspensos por 10 anos e foram impedidos de participar de licitação e ocupar cargo público por esse mesmo período. Os servidores do Ibama, além de perder o emprego, foram multados no valor de 20 vezes a remuneração que recebiam no Ibama. Os demais réus, empresários e pessoas ligadas a eles, terão de pagar, cada um, multa no valor de R$ 20 mil.
A investigação foi deflagrada em 2006 (veja mais detalhes na matéria de Gustavo Faleiros), e a condenação foi proferida nesse mês.
Leia também
Em carta aberta, comando de greve ambiental expressa “revolta” com postura do governo
Às vésperas de reunião com Ibama e ICMBio para definição das atividades essenciais, servidores criticam Dweck, Lula e Marina →
Pantanal entra em alerta de risco extremo de fogo nos próximos dias
Pena para quem usar fogo no bioma pode chegar a quatro anos de prisão. 24 incêndios ainda continuam ativos, sendo 22 deles já controlados →
Cumprimento do Código Florestal evitaria perda de 32 milhões de hectares até 2050
Cálculo foi feito pelo “IPCC brasileiro da biodiversidade”, que congrega 120 especialistas de mais de 40 instituições do país. É preciso vontade política, dizem →