A Justiça condenou 10 pessoas, entre funcionários do Ibama, empresários e madeireiros a pagar 3 milhões de reais aos cofres públicos por fraudar documentos para facilitar transporte de madeira irregular. O valor corresponde ao que ganharam com a comercialização ilegal da Autorizações de Transporte de Produto Florestal (ATPFs). Além da multa, os fraudadores tiveram seus direitos políticos suspensos por 10 anos e foram impedidos de participar de licitação e ocupar cargo público por esse mesmo período. Os servidores do Ibama, além de perder o emprego, foram multados no valor de 20 vezes a remuneração que recebiam no Ibama. Os demais réus, empresários e pessoas ligadas a eles, terão de pagar, cada um, multa no valor de R$ 20 mil.
A investigação foi deflagrada em 2006 (veja mais detalhes na matéria de Gustavo Faleiros), e a condenação foi proferida nesse mês.
Leia também
Ambientalistas acusam multinacional japonesa de lobby contra a criação do Parna do Albardão
A denúncia foi levada ao MPF no Rio Grande do Sul com pedido de providências. Empresa de energias renováveis nega acusações e afirma não ser contra a proteção ambiental da área →
Plásticos são encontrados em corpos de botos-cinzas mortos
Estudo identifica microplásticos em todas as doze amostras de botos-cinzas mortos encontrados no Espírito Santo. Um resíduo de 19,22 cm foi retirado de um deles →
Para salvar baleias, socorristas de México e EUA arriscam a própria vida
Registros de baleias presas em equipamentos de pesca estão crescendo na costa oeste do México, no Atlântico Norte e no resto do mundo — assim como os esforços para libertá-las →