O Maranhão está muito próximo de acabar com o que resta de floresta Amazônica em seu território: basicamente 75% já foram desmatadas e os índices de desmatamento ilegal continuam altos no estado. Na última sexta-feira (04), pesquisadores da Rede para Conservação da Amazônia Maranhense lançaram um comunicado baseado em um artigo publicado na revista científica Land Use Policy, que fez o recente diagnóstico sobre a situação calamitosa no estado.
Em carta aberta, os pesquisadores afirmam que “para garantir a sustentabilidade econômica e o desenvolvimento social no longo prazo no estado mais pobre do Brasil, o governo do Maranhão deve urgentemente criar mecanismos para proteger suas florestas, promover agricultura sem-fogo e estabelecer uma política de restauração florestal.”
Os pesquisadores alertam que o estado do Maranhão atingiu níveis recordes de queima, enfrenta escassez de água e luta contra os piores indicadores sociais e econômicos do país. Além disso, a vegetação secundária cobre 19,9 mil km² (27% da área desmatada) e está completamente desprotegida.
“Contrário aos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil durante a COP-21 em Paris para combater o desmatamento e restaurar florestas, parte dos representantes políticos do Maranhão tem buscado mecanismos legais para diminuir ainda mais a cobertura florestal. As áreas protegidas (Unidades de Conservação e Terras Indígenas) estão sendo desmatadas ilegalmente. Além disso, cerca de 771 km² de florestas nas propriedades rurais do estado ainda estão disponíveis para o desmatamento legal, uma área equivalente à da cidade de Nova York”, afirma a Rede, no comunicado.
A Rede para a Conservação da Amazônia Maranhense sustenta a afirmação de que o Estado do Maranhão precisa urgentemente estabelecer uma política de “desmatamento Zero”.
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Comunicado à Imprensa – Rede para a Conservação da Amazônia Maranhense.
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Eta governo federal bagaceiro, bando de malandros. O gente ruim.