O desmatamento na Amazônia aumentou 54% no mês janeiro, em comparação com o mesmo período do ano anterior, passando de 70 quilômetros quadrados perdidos para 108 km². Esses são os dados do Boletim do Desmatamento (SAD) do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), divulgados nesta quinta-feira (28).
O alerta aponta o Pará como o estado que mais desmatou em janeiro, com 37% do total de perda de floresta registrado no período, seguido por Mato Grosso (32%), Roraima (16%) e Rondônia (8%). Os estados do Amazonas e do Acre ficaram com 6% e 1%, respectivamente.
A unidade de conservação mais desmatadas é a Área de Proteção Ambiental (APA) Triunfo do Xingu, que perdeu 3 quilômetros quadrados de área verde, seguida da APA dos Tapajós e a Resex Verde para Sempre, as três são do Pará.
Entre as Terras Indígenas, a TI Ituna/Itatá (PA) lidera o ranking, com 4 quilômetros quadrados de vegetação degradada e a TI Aripuanã, localizada entre os estados de Rondônia e Mato Grosso e habitada pelo povo Cinta Larga, segue com 1,5 quilômetros quadrados de desmatamento.
Saiba Mais
Leia Também
Resex Chico Mendes é a que a mais sofre pressão do desmatamento
Leia também
Resex Chico Mendes é a que a mais sofre pressão do desmatamento
Levantamento feito pelo Imazon revela que unidade de uso sustentável lidera ranking das áreas protegidas mais ameaçadas da Amazônia →
Desmatamento na Amazônia dispara em novembro
Corte de florestas detectado no mês de penúltimo mês de 2018 foi 4 vezes maior do que no mesmo mês do ano anterior. Pará lidera perda de floresta →
Alerta de desmatamento na Amazônia cresce 34% em dezembro
Segundo dados da ONG Imazon, o estado do Pará é o que mais desmata. Acumulado do ano mantém perspectiva de alta no desmatamento →
Lamentável
Vamos srs., mexam-se. Alto lá Salles, ao trabalho.