Especialista no estudo dos “rios voadores” da Amazônia, o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Antonio Nobre, declarou nesta quarta-feira (21) que não há nenhuma dúvida de que São Paulo foi atingida pela pluma de fumaça e fuligem das queimadas amazônicas na última segunda-feira (19), quando a capital paulista ficou encoberta por densas nuvens, que escureceram o céu por volta das 15h.
“Mesmo antes de surgirem as provas da chuva contaminada, eu já sabia, por tudo que aprendemos na Amazônia sobre “nuvens poluídas” por fumaça e fuligem, que essas nuvens de SP eram nuvens poluídas”, disse.
Segundo ele, o fato foi comprovado por evidências indiretas, como imagens de satélite mostrando o rio de fumaça que vinha desde a Amazônia, passando pelo Centro-Oeste e chegando no Sudeste, como diretas, como nuvens em São Paulo que ostentavam uma cor cinza chumbo, tendendo para o marrom, e o fenômeno do disco solar alaranjado verificado em cidades do interior do Estado.
Para Nobre, essas evidências “já confirmavam sem sombra de dúvida que queimadas na Amazônia, Centro Oeste e países vizinhos haviam transformado os rios voadores (de umidade) em rios secos (de fumaça)”.
Além disso, durante a segunda-feira, também foram verificados elementos nas nuvens que cobriram são Paulo que confirmariam o fato, como presença de fumaça e fuligem vistas do espaço e do solo – depois comprovada por análise da água coletada; nuvens maiores com tons de poluição e pouca ou nenhuma chuva.
De fato, análises feitas por duas universidades na água da chuva coletada por moradores da capital paulista durante o fenômeno confirmaram a presença de partículas provenientes de queimadas.
Um dos testes foi feito pelo Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) e indicou que a água escura coletada continha reteno, uma substância proveniente da queima de biomassa e considerada um marcador de queimadas.
Outra análise, realizada pela Universidade Municipal de São Caetano (USCS), mostrou que a concentração de material particulado, conhecido como fuligem, foi sete vezes maior do que a registrada na água de uma chuva normal e a presença de sulfetos 10 vezes superior.
“Parece ter havido um encontro, sobre SP, entre massa mais fria com umidade (local ou remota) com a massa mais quente com fumaça, e daí o fenômeno. Pelo que ouvi, as fontes oficiais de meteorologia já concedem o efeito da poluição das queimadas no que se viu no dia 19 em SP”, explicou Nobre.
Bolsonaro atribui focos de incêndio a ONGs
Na manhã desta quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que organizações não –governamentais (ONG) podem estar por trás das queimadas na região amazônica para “chamar a atenção” contra o governo.
A declaração foi feita a repórteres na saída do Palácio Alvorada e depois repetida em discurso em um congresso do setor de aço, realizado em Brasília.
“A questão da queimada na Amazônia, que no meu entender pode ter sido potencializada por ONGs, porque eles perderam grana, qual é a intenção? Trazer problemas para o Brasil”, disse o presidente.
Bolsonaro também acusou as ONGs de se utilizarem de recursos do governo e de doações para fazer campanha contra a administração federal. “Você pode ver, pega [ONG] o que se manda de verbas bilionárias, 40% para ONG, essa ONG vai para a mão dessas pessoas para ficar rodando a Amazônia e ficar fazendo campanha contra nós o tempo todo. Perderam a boquinha também”.
Pesquisa inédita do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) analisou o repasse de recursos federais para organizações não governamentais entre os anos de 2010 e 2018 e concluiu que apenas 2,7% das entidades existentes recebem recursos federais. No período estudado, foram repassados para tais organizações R$ 118 bilhões, o que representa apenas 0,5% do total empenhado pelo governo federal durante esse tempo (R$ 25 trilhões).
*Editado às 23h, do dia 26/08/2019.
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Essa notícia não merece crédito.
Para que essa fumaça chegasse a São Paulo teria que ser incêndios de proporções apocalípticas.
INPE já disse que tal efeito somente seria possibilitado por erupções vulcânicas.
Pessoas de Rondônia, Pará e Amazonas já declaram que esses incêndios ocorrem sempre nesse período do ano.
ONGs perdem dinheiro e agora esses incêndios são o motivo para o futuro armagedom?
O prof. Ricardo Felício, renomado climatologista, explicou o fenômeno num vídeo https://youtu.be/tLzsrkTMuBg . Era só chuva mesmo, o resto é fake news dos inconformados com a derrota de um candidato poste que transformaria o Brasil numa Venezuela.
Pois é, José Luiz. Termos uns poucos mal intencionados informados, o grosso da mídia aí incluída, e uma imensa massa de manobra de inocentes e bobalhões uteis para fazer barulho.
É cada vez mais impressionante a audácia dos idiotas.
Molion e Ricardo Felício NUNCA são ouvidos por O ECO. Isenção passa longe daí.
O ECO já virou imprensa marrom, total. Difícil ver uma matéria mais fake, manipulada, falsa, do que esta. Nenhum Estado e nem nenhuma cidade entre a amazônia e SP foi atingida. Curioso, né? Da amazônia direto, "non stop" para a grande São Paulo…. Nenhum piloto que operou naquele dia em GRU ou CGH reportou qualquer anormalidade, apenas as formações normais de frentes e nuvens que os meteorologistas explicam com facilidade…
Claro. Quem estudou a vida inteira, tem doutorado, é cientista renomado no mundo não entende de queimadas. Quem entende mesmo de queimadas é você, bolsominion.
Informe: Vejam as imagens e comentários provenientes da NASA. Aquela do tio Sam.
Abraços.
Lamentável que essa industria da fake news esteja se proliferando. Ja li em outras mateiras, outros funcionarios do inpe discordam. Se as nuvens viessem da amazonia, o fenomeno aconteceria em outras cidades também, no caminho entre amazonia e SP. como aconteceu somente em SP, onde a poluição eh gigante, trata-se de um fenomeno local
Curioso é ninguém saber que o que tá rolando nas instituições é a lei da mordaça! Ninguém pode abrir a boca pra falar nada que posa prejudicar o governo!
O Sr. Antônio Nobre foi corajoso! Com certeza agora tá na mira da exoneração se tiver algum cargo, ou no mínimo de represálias!
Curioso que nenhum centro de pesquisa se preocupou em coletar a água para análise. Se limitaram a analisar amostras coletadas por moradores.
Pois é.
Vamos pagar para ver.
Fumaça pulou da Amazônia e caiu em São Paulo, por isso que no caminho ninguém viu, afirma o "especialista em RIOS VOADORES". Parece matéria da revista UFO… lá eles falam de OVNIS, aqui são RIVNIS, rios voadores não identificados.
Fonte: juro por Deus.
Kkkkkkk