Gotículas de ar e o contato humano estão entre as formas de propagação do novo coronavírus. Para evitar a proliferação da doença, as máscaras de proteção foram recomendadas por órgãos de saúde e autoridades. O que muita gente se esquece é que o utensílio, essencial no novo cotidiano das pessoas, precisa de cuidados especiais quando descartado. Por esse motivo, o Instituto Akatu reuniu importantes informações sobre o correto descarte desse material.
Além de se tornar um potencial meio de propagação do vírus, descartar o utensílio de maneira incorreta pode aumentar a poluição, especialmente em mares e oceanos. De acordo com dados do Ministério do Meio Ambiente, o plástico da máscara cirúrgica pode demorar mais de 400 anos para se decompor. Uma pesquisa científica estimou que existam pelo menos 5 trilhões de pedaços de plásticos (equivalente a mais de 268 mil toneladas) nos oceanos.
O levantamento do instituto incluiu as orientações da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES). Dentre as recomendações está o armazenamento de máscaras em dois sacos plásticos, bem amarrados e com a sinalização que contém o material utilizado na prevenção da COVID-19. Em nenhum momento, o descarte desse objeto deve ser feito em lixo reciclável. (Marcos Furtado)
Leia Também
Medidas de isolamento aumentam a quantidade de lixo doméstico e hospitalar
Leia também
Medidas de isolamento aumentam a quantidade de lixo doméstico e hospitalar
Sem destinação e tratamento ambiental, esses resíduos podem causar grande impacto ambiental e para a saúde das pessoas. Alguns cuidados básicos podem evitar riscos →
Eletrobras contraria plano energético e retoma projetos para erguer megausinas no Tapajós
Há oito anos, as usinas do Tapajós estão fora do Plano Decenal de Energia, devido à sua inviabilidade ambiental. Efeitos danosos são inquestionáveis, diz especialista →
Obra para desafogar trânsito em Belém na COP30 vai rasgar parque municipal
Com 44 hectares, o Parque Ecológico Gunnar Vingren será cortado ao meio para obras de mobilidade. Poderes estadual e municipal não entram em acordo sobre projeto →