Ecoturismo para defender o Cerrado
A exploração consciente e regulada de Veadeiros pode gerar emprego e renda para comunidades e estimular usuários e formadores de opinião a defender a conservação do Cerrado. →
Pedro da Cunha e Menezes é fundador da Trilha Transcarioca e Diretor da Rede Brasileira de Trilhas. Foi Diretor-executivo do Parque Nacional da Tijuca, Coordenador-Geral de Uso Público e Negócios e Diretor de Criação e Manejo do ICMBio. Pedro foi representante permanente do Brasil junto ao Programa Mundial das Nações Unidas para o Meio Ambiente, negociador oficial do Brasil nas Convenções da ONU, para o Clima, Desertificação, Espécies Migratórias, Diversidade Biológica, Patrimônio Mundial e Ramsar. Atualmente, Pedro é Presidente do Grupo de Especialistas da UICN para Trilhas de Longo Curso e Diretor da World Trails Network. Nas três décadas em que tem atuado na Conservação publicou mais 15 livros e 150 artigos sobre trilhas e Áreas Protegidas em revistas e jornais do Brasil e do exterior. Pedro ama mergulhar e trilhar a pé, de bicicleta, de caiaque e a cavalo.
A exploração consciente e regulada de Veadeiros pode gerar emprego e renda para comunidades e estimular usuários e formadores de opinião a defender a conservação do Cerrado. →
Enquanto o Supremo Tribunal Federal tenta regular a contratação de servidores para cargos públicos, o Instituto Chico Mendes poderá lotar seus quadros com base na livre nomeação. →
A Floresta da Tijuca é exemplo de coordenação entre Parque e Academia. Nela, os projetos de pesquisa de campo estão cada vez mais sintonizados com as necessidade de manejo do parque. →
As Irlandas do Norte e do Sul guardam entre si um rancor difícil de solucionar. Mas elas são praticamente iguais em tudo, inclusive no meio ambiente. Nesse ponto, ambas têm muito o que ensinar. →
Trilhas podem ser complicadas. Cada pessoa desaparecida corresponde a uma pequena tragédia ambiental, com equipes de resgate na mata. O GPS ajudaria, mas sem ele, melhor sinalizar. →
Reservas da Biosfera são criticadas por ambientalistas que não conseguem enxergar além da biologia. Em um mundo urbano, exemplos como o de Fontainebleau mostram sua real importância. →
Quase tão bonito quanto a vista ‘cartãopostálica’ do topo da Gávea, no Rio, é o trabalho feito para a recuperação das trilhas e da sinalização aos visitantes. Dá gosto de ver. →
As ilhas de Portugal contam com áreas naturais de cair o queixo, protegidas por bem geridos programas de conservação. Nos Açores, percursos no meio da mata conquistam o turista. →
Sou daqueles chatos que sabe ler as linhas de relevo em um mapa. Sei onde é norte sul leste e oeste. Infelizmente, com a difusão do GPS, logo nada mais disso vai ter valor. →
Devo muito do que aprendi sobre manejo de unidades de conservação às visitas que fiz a parques americanos. Uma viagem que teve o valor de centenas de horas em sala de aula. →