Mas a contemplação da natureza em seu estado mais primitivo é o único e absoluto sagrado. É a manifestação do divino. E assim se caminha entre o sagrado e o profano. Surpreendendo-se, ainda, diante de cada área protegida que se visita. Feliz por ter a capacidade de se emocionar frente às manifestações da natureza selvagem. E, mesmo não conseguindo prever por quanto tempo isso ainda será possível, não se pode permitir que a tristeza tome conta, ao contrário o que surge é uma profunda alegria por saber que há muitas pessoas que sentem esta mesma emoção e estão dispostas a continuar dedicando suas vidas por esta causa, a qual embora tão profanada é de todas a mais sagrada.
Leia também
Garimpo já ocupa quase 14 mil hectares em Unidades de Conservação na Amazônia
Em 60 dias, atividade devastou o equivalente a 462 campos de futebol em áreas protegidas da Amazônia, mostra monitoramento do Greenpeace Brasil →
As vitórias do azarão: reviravoltas na conservação do periquito cara-suja
O cara-suja, que um dia foi considerado um caso quase perdido, hoje inspira a corrida por um futuro mais promissor também para outras espécies ameaçadas →
Organizações lançam manifesto em defesa da Moratória da Soja
Documento, assinado por 66 organizações, alerta para a importância do acordo para enfrentamento da crise climática e de biodiversidade →