No último fim de semana de outubro, parte da cidade do Rio de Janeiro sofreu com o desabastecimento de água. O que era para ser uma manutenção de rotina transformou-se em um transtorno para milhares de moradores de diversos bairros.
Em algumas regiões do Brasil e do mundo, a falta de água não é apenas um transtorno passageiro, e sim uma ameaça constante capaz de alterar profundamente as vidas e o ecossistema das regiões em questão.
Os satélites em órbita da Terra são capazes de detectar as diferenças entre pedras, pastagens e florestas através da forma como essas superfícies emitem energias de volta para o espaço. Ao medir essas diferenças e observando os padrões de vegetação – ou sua falta de crescimento – é possível monitorar as ameaças de seca ao redor do mundo ao longo do tempo.
Monitorando a saúde da vegetação, a umidade e as condições térmicas, os cientistas são capazes de identificar as áreas onde a cobertura vegetal está mais ameaçada por causa da seca. Estes índices servem de maneira confiável para medir as ameaças de seca ao redor do mundo.
As áreas amarelas da animação abaixo, feita utilizando dados coletados pelo sensor AVHRR a bordo do satélite POES entre outubro de 2012 e outubro de 2013, e processados pelos cientistas do NOAA, indicam as áreas sob condições de seca moderada, enquanto o vermelho indica áreas que sofrem com uma seca extrema.
Leia também
Como os satélites conseguem observar a fotossíntese
A vegetação do planeta vista do espaço
A biomassa tropical vista do espaço
O déficit na produção de alimentos
A produção de alimentos vista do espaço
Leia também
Associação de procuradores ambientais propõe ajustes nas autorizações de desmatamento
Nota técnica da Associação Brasileira de Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (ABRAMPA) alerta para descontrole de autorizações de supressão, especialmente no Cerrado →
Próximo Congresso Brasileiro de Trilhas ganha data e local
Terceira edição do congresso, organizado pela Rede Brasileira de Trilhas. será realizada de 14 a 17 de novembro na cidade de São Paulo →
Coordenadas por brasileira, academias de ciências do G20 recomendam ações em cinco áreas críticas
Organizações sugerem que as maiores economias adotem ações em inteligência artificial, bioeconomia, transição energética, desafios à saúde e justiça social →