Eduardo Pegurier
A Eneloop Bike, um modelo de bicicleta híbrida produzida pela Sanyo acaba de ganhar o prêmio de Eco-design da CES Awards. A CES (Consumer Eletronics Show) é uma feira que acontece todos os anos, onde os principais fabricantes de eletrônicos do mundo mostram suas novidades.
Eneloop é a marca da Sanyo para sua linha de produtos que procura reciclar energia, que também conta com um gerador solar portátil e vários acessórios que podem ser recarregados por ele. A bicicleta vencedora é híbrida. Você pode movê-la pedalando, usando o seu motor elétrico ou utilizando as duas coisas ao mesmo tempo. Nesse caso, o motor elétrico tem um modo em que apenas complementa a energia que o ciclista gera pedalando. Assim, ao subir uma ladeira o motor entra de forma a fazer com que o esforço continue confortável. Nos momentos em que se freia ou simplesmente a roda gira solta, um sistema regenerativo utiliza essa energia para recarregar a bateria da bicicleta. Usada assim, o alcance da bicicleta é de 100 km. Na moleza. Só o preço é duro: 2300 dólares. No Brasil, onde graças à nossa alfândega tecnologia barata não entra, aposto que sairá o dobro ou o triplo.
Além de o produto em si ser atraente, mostra que ainda estamos muito longe da fronteira da eficiência energética. O casamento da informática com veículos de todo tipo, eletrodomésticos, iluminação e tudo o mais que usar energia fará com que nossa capacidade de espremer todo o suquinho de cada fonte aumente muito.
Leia também

Leão XIV no cenário climático
Ambientalistas dentro e fora da Igreja Católica são otimistas ao observarem a trajetória do cardeal Robert Francis Prevost, frade agostiniano e primeiro sucessor norte-americano de São Pedro →

Podcast ficcional aborda um futuro ecofeminista e igualitário
Em formato híbrido, a iniciativa mescla ficção e entrevistas a partir de uma visão crítica sobre o tempo histórico atual →

Clima, povos indígenas e tradicionais priorizados em conferência ambiental
Item mais votado pede que política nacional do meio ambiente receba ao menos 5% dos orçamentos de administrações públicas →