Acontecerá no dia 18 de maio, sexta-feira, o evento “A biodiversidade da Amazônia no contexto da Rio +20”, onde será lançado o Censo da Biodiversidade. A criação deste Censo foi proposta pela Coordenação de Pesquisa e Pós-graduação do Museu Goeldi e tem como principal objetivo organizar melhor e divulgar o conhecimento sobre o patrimônio biológico existente na Amazônia.
O bioma amazônico ainda tem muito para ser conhecido, novas espécies são descobertas frequentemente. O Censo da Biodiversidade pretende produzir uma base de dados confiáveis, que serão atualizados regularmente, em colaboração com os grupos de pesquisa que atuam na região. Inicialmente, a lista inclui 3.813 espécies, de 12 grupos de fauna, que ocorrem no estado do Pará. Mais adiante, espécies de flora também serão disponibilizadas e até o final do ano, outros grupos biológicos também devem ser incluídos no Censo.
As primeiras listas de espécies do Censo da Biodiversidade podem ser acessadas no site do Museu Goeldi. Os interessados podem checar o nome científico, a família à qual a espécie pertence e, se for o caso, o grau de ameaça de extinção.
O evento acontece em Belém, no Pará, mas o debate sobre biodiversidade amazônica será aberto ao público e transmitido online pelo Livestream e Facebook, além disso, internautas poderão mandar suas perguntas pelo Twitter, assim qualquer um pode participar. Na mesa-redonda estarão Dr. Ulisses Galatti, pesquisador e coordenador de Pesquisa e Pós-graduação do Museu Goeldi, Dr. Peter Mann de Toledo, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e o Dr. Alex Fiuzza de Mello, atual Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI/PA).
Serviço
O quê: “A biodiversidade da Amazônia no contexto da Rio +20” – Lançamento do Censo da Biodiversidade e Espécies do Milênio
Local: Auditório Paulo Cavalcante do campus de pesquisa do MPEG, situado na Av. Perimetral, nº 1901, Terra Firme, Belém-PA.
Data: Dia 18 de maio, às 9h.
Leia também
Três COPs e uma solução: povos tradicionais precisam estar no centro do debate
É crucial buscar um olhar integrado que considere e valorize a gestão, governança e conservação de forma holística, especialmente dos territórios coletivos de povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais →
Supremo barra a emissão automática de licenças para empreendimentos de médio porte na Bahia
Liberadas eletronicamente, as permissões foram criadas em governos estaduais e apoiadas por empresariado e agronegócio →
Justiça ambiental: A luta pela vida na América Latina
Quando esvaziamos o debate ambiental e o reduzimos à "crise climática", corremos o risco de nos distanciar do ponto central: o uso indiscriminado da natureza como recurso →