Avançou no Senado Federal a proposta do senador ruralista Flexa Ribeiro (PSDB-PA) de liberar o plantio de cana-de-açúcar na Amazônia. Apesar de o projeto prever o uso de áreas ja degradadas e/ou ocupadas por biomas que não o Amazônico, a possibilidade de vastas áreas serem ocupadas por latifúndios de monocultivo com uso intenso de veneno no cultivo preocupa ambientalistas e provocou reações de diferentes grupos ambientalistas. O Greenpeace, em nota publicada nesta quarta-feira (4), classificou o episódio como mais um “retrocesso ruralista” e apontou a possibilidade de a pressão econômica empurrar outras atividades em direção à áreas preservadas.
Entenda o caso:
Leia também:
Nuvens negras sobre a Amazônia brasileira
Comissão aprova plantio de cana na Amazônia Legal
Pressão por cana no Pantanal
Leia também

Os sem floresta: a perda de habitat que ameaça os macacos brasileiros
Levantamento mapeia a perda de habitat para 190 espécies de mamíferos terrestres brasileiros e alerta para situação dos primatas e suas florestas cada vez menores →

Entidades e partidos políticos reivindicam participação no acordo Mercosul-UE
Texto do documento, assinado na gestão Bolsonaro, é desconhecido da sociedade civil. Organizações alertam para impactos ambientais da proposta →

No Canadá, ecoa antiga demanda pela criação do Parque Nacional do Albardão
Em congresso internacional de áreas marinhas protegidas, ambientalistas buscam apoio para criação de unidade de conservação proposta há 15 anos →