Nesta segunda parte da retrospectiva de 2013 neste blog podemos ver outras incríveis imagens de satélite, mais mapas feitos a partir de dados de importantes estudos e mais fotos interativas que nos mostraram as belezas de nosso planeta. Vamos relembrar alguns desses momentos na primeira parte de nossa retrospectiva. Aproveitem!
O Brasil é uma beleza quando visto do espaço. Nosso país tem 8.515.7671 km² e um litoral que se estende por 7.491 km. Isso é espaço de sobra para que paisagens incríveis estejam escondidas pelos quatro cantos de nosso país. A imagem abaixo, por exemplo, é da Restinga de Marambaia.
Usando imagens de satélite feitas pelo programa Landsat nos últimos 30 anos podemos ver o crescimento de algumas das capitais brasileiras. Veja abaixo uma dessas animações, mostrando o crescimento de Manaus. Em 1980 eram 633.383 habitantes, que pularam para 1.802.525 em 2010.
O mapa abaixo mostra em verde as regiões que produzem alimentos consumidos mais diretamente por seres humanos, em laranja as regiões que produzem a mesma quantidade de alimentação humana e animal, e em vermelho as terras que são usadas principalmente para produzir ração animal.
Usando as imagens do Landsat é possível acompanhar a evolução do desmatamento na região de Sinop. A animação a seguir mostra o avanço do desmatamento nesses últimos 29 anos. É impressionante acompanhar a floresta desaparecendo diante de nossos olhos, como desapareceram também, só que de maneira quase instantânea, as florestas alagadas pelas barragens das hidrelétricas.
O morro de São João, em Casimiro de Abreu, também é por vezes apontado como um vulcão extinto, mas sua aparência é devida à erosão. Chama a atenção o contraste do verde do morro cercado pelas fazendas ao seu redor. É mais uma imagem pinçada de uma seleção de paisagens incríveis de nosso país.
O Haiyan, que varreu as Filipinas causando milhares de mortes nos últimos dias, é o mais forte tufão já registrados em mais de 30 anos. Esta é uma foto do tufão Haiyun tirada pela astronauta Karen Nyberg a bordo da Estação Espacial Internacional no dia 09/11/13.
Os rios que desaguavam no Mar de Aral, que já foi o quarto maior lago do mundo, foram desviados pela União Soviética na década de 1960 para irrigar as planícies áridas da região. Em 2007 já havia se reduzido a apenas 10% de seu tamanho original, e em 2010 estava dividido em três porções menores, em avançado processo de desertificação. Embora tenha havido um aumento na porção norte do lago, o sul parece ter secado definitivamente, afetando milhares de pessoas que dependiam da pesca e turismo.
Leões-marinhos de Galápagos (Zalophus wollebaeki) brincam nas águas ao redor da Ilha de Champion. São uma espécie de leão-marinho que se reproduz exclusivamente nas Ilhas Galápagos e, em menor número, na Ilha de la Plata, no Equador. Essa e outras fotos estão disponíveis em uma nova galeria do Google Maps chamada Views, onde qualquer pessoa pode utilize seu smartphone para capturar imagens em 360º e compartilhar com o resto do mundo.
Leia também
A beleza do Brasil visto do espaço
O crescimento urbano visto do espaço
A produção de alimentos vista do espaço
As florestas que perdemos nos últimos 30 anos
O Brasil visto do espaço é maravilhoso
O rastro do tufão Haiyan visto do espaço
A destruição do meio ambiente vista do espaço
Um passeio virtual pelas Ilhas Galápagos
Leia também
COP da Desertificação avança em financiamento, mas não consegue mecanismo contra secas
Reunião não teve acordo por arcabouço global e vinculante de medidas contra secas; participação de indígenas e financiamento bilionário a 80 países vulneráveis a secas foram aprovados →
Refinaria da Petrobras funciona há 40 dias sem licença para operação comercial
Inea diz que usina de processamento de gás natural (UPGN) no antigo Comperj ainda se encontra na fase de pré-operação, diferentemente do que anunciou a empresa →
Trilha que percorre os antigos caminhos dos Incas une história, conservação e arqueologia
Com 30 mil km que ligam seis países, a grande Rota dos Incas, ou Qapac Ñan, rememora um passado que ainda está presente na paisagem e cultura local →