O golfinho-de-hector (Cephalorhynchus hectori) são os menores e mais raros cetáceos do planeta, endêmicos das águas costeiras da Nova Zelândia. O habitat limitado deixa a espécie vulnerável às pressões das atividades humanas: a principal causa de mortalidade é o emaranhamento em redes de pesca de arrasto, seja ela comercial ou amadora. Outras ameaças incluem abalroamento por barcos, a poluição em seu habitat, o desenvolvimento costeiro e a mineração marítima. Divididos em 2 subespécies, estima-se que os golfinhos-de-hector do grupo Cephalorhynchus hectori maui têm uma população de apenas 55 indivíduos que estão em perigo crítico de extinção. A Lista Vermelha classifica a espécie como um todo ‘Em Perigo de Extinção‘.
Leia Também
O leopardo-das-neves está numa fria
Rinoceronte-negro: o tempo está se esgotando
Peixe-Napoleão: o protetor em perigo de extinção
Leia também
Chuvas no Rio Grande do Sul: o que as águas barrentas que tudo arrastam sinalizam?
Perda de vegetação nativa, desmonte de políticas públicas ambientais e crise climática potencializam os efeitos das enchentes e colocam em xeque o modelo de desenvolvimento gaúcho →
Avistar celebra os 50 anos da observação de aves no Brasil
17º Encontro Brasileiro de Observação de aves acontece este final de semana na capital paulista com rica programação para todos os públicos →
Tragédia sulista é também ecológica
A enxurrada tragou imóveis, equipamentos e estradas em áreas protegidas e ampliou risco de animais e plantas serem extintos →
E atualmente…?