Um líquido amarelo forte colore o mar de Fortaleza. O efeito vem do derramamento de óleo de palma ocorrido na semana passada (07), no Porto do Mucuripe, durante transferência da substância entre navios. O acidente ocorreu devido a diferença de pressão entre as tubulações dos dois navios, o que causou uma fissura por onde o óleo escorreu.
A empresa M. Dias Branco S/A, que havia importado 7 mil toneladas de óleo de palma da Colômbia, contratou uma empresa para realizar os procedimentos de remoção do óleo. A substância chegou a atingir o litoral tomando uma extensão próxima de 2 km.
Ainda não se sabe a quantidade de óleo derramado. De acordo com a empresa, caíram no mar quase 4 mil litros. A estimativa dos técnicos do Ibama é de pelo menos 8,6 mil litros.
Segundo nota do Ibama, apesar do óleo de palma ser biodegradável, ele é perigoso para os organismos marinhos, pois pode provocar a morte por recobrimento e consequente asfixia.
O Parecer Técnico de Vistoria está sendo feito pelo Ibama e a punição aos responsáveis pelo acidente ainda não foi definida.
Leia Também
Óleo sobre tela (d’água)
Transpetro é multada em 50 milhões por omitir vazamento
Baía de Guanabara: vazamento da Petrobras completa 14 anos
Leia também
Supressão de área verde para construção de complexo viário gera conflito entre Prefeitura e sociedade civil em São Paulo
Obras levariam à derrubada de 172 árvores no canteiro central da avenida Sena Madureira; municipalidade recorreu de liminar do MP-SP que mantém operação paralisada →
Mato Grosso aprova norma que limita criação de Unidades de Conservação no estado
Pelo projeto, só poderão ser criadas novas áreas protegidas após a regularização fundiária de 80% das já existentes. Organizações criticam decisão →
Garimpos ilegais de ouro podem emitir 3,5 toneladas de carbono por hectare e concentrar mercúrio no solo
Pesquisadores da USP e colaboradores analisaram amostras de áreas de mineração em quatro biomas, incluindo Amazônia →