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Macabro
O Eco recebeu essas imagens na semana passada. Segundo o remetente, um soldado brasileiro servindo na Amazônia, foram feitas há três meses na região de Tabatinga, próximo à fronteira com a Colômbia. Ele contou que um destacamento de fuzileiros navais recebeu um chamado de moradores de uma aldeia. Eles mataram uma sucuri que estava literalmente de barriga cheia e queriam que os militares a examinassem. Achavam que a cobra tinha engolido um bezerro. Mas quando seu ventre foi aberto, viram lá dentro, ao invés de um quadrúpede, um bípede humano inteirinho. Essa situação é raríssima, diz o herpetólogo Reuber Brandão, que não chegou a ver as fotografias, mas deu uma aula sobre sucuris para a reportagem de O Eco. Primeiro porque sucuris grandes o suficiente para engolir uma pessoa só são encontradas em lugares pouco povoados. Depois, elas costumam fugir quando se deparam com humanos. A sucuri das fotografias, no entanto, resolveu jantar um que deu uma de inconsequente e chegou muito perto dela. Sucuris normalmente ficam próximas a rios e lagos, pois se deslocam melhor na água. E ao contrário do que acredita o imaginário popular, não matam suas vítimas quebrando seus ossos, mas asfixiando-as na altura do peito e pescoço. A morte vem em segundos. Depois, graças aos tendões hiper flexíveis que ligam suas mandíbulas e se espalham pelo resto do corpo, conseguem lentamente engolir presas com espessuras bem maiores que a dela. Brandão aconselha ao incauto que esbarrar em qualquer cobra dessas a tratá-las com respeito. Em linguagem de leigo, isso significa sair correndo.