Enfim…podemos mesmo chamá-lo de um corredor ecológico? Ou seja, esse mosaico, essa paisagem que compõe as áreas limítrofes e ao longo do principal eixo do rio Paraná possibilitam mesmo o trânsito e o fluxo gênico das espécies sem comprometer a viabilidade das suas populações no longo prazo? A resposta parece ser SIM. Fazendo uma comparação, relativa às outras áreas mais distantes do eixo do rio Paraná, o corredor parece ter futuro! Existe sim um “quase contínuo” de áreas naturais, ainda não tão degradadas entre as proximidades do Parque Estadual do Morro do Diabo, no extremo oeste do Estado de São Paulo (porção mais norte do corredor) e o Parque Nacional do Iguaçu (porção mais sul do corredor). Entretanto, algumas lacunas, ou “buracos de dificuldades de trânsito para a fauna e flora regional” nos preocuparam ao longo de nossas observações durante a expedição. São esses:
Leia também

Apib representa criminalmente ex-presidente Jair Bolsonaro por omissão na proteção do território Yanomami
Além do ex-mandatário, o ex-presidente da Funai, Marcelo Xavier e a ex-ministra e atual senadora Damares Alves são citados. A ação destaca possível incentivo para invasões da área protegida →

Mauro Mendes quer “desfederalização” do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães
É a primeira vez que um parque federal seria transformado em estadual no País, aponta Rede Pró-Unidades de Conservação. Alteração pode diminuir poder de acionar mecanismos de proteção →

Justiça federal e estadual avaliam três ações civis públicas contra Complexo Termelétrico em Macaé
Desabastecimento hídrico e poluição atmosférica estão entre as irregularidades apontadas pelo Instituto Arayara, que reivindica estudos fundamentais negligenciados no licenciamento →