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Nas barbas da Cuíca

Explorando calcário em Pimenta Bueno, Rondônia, até pouco tempo a Empresa de Mineração Aripuanã (Emal) "desconhecia" a proximidade de sua lavra com a maior caverna daquele estado, a Gruta da Cuíca, com 415 metros de extensão e um salão principal com 200 metros. Segundo nota do Ibama local (confira aqui), a indústria detonou com 20 metros da cavidade principal, além de destruir completamente cavernas menores. Por isso e pela perturbação a morcegos e outros animais da fauna regional, somados a impactos em recursos hídricos, a Emal foi autuada e teve sua atividade embargada. Para voltar a esburacar, a empresa deverá reparar os estragos, regularizar sua licença ambiental e apresentar novos estudos espeleológicos. Absurdos como esse acontecem com a legislação atual, vista como muito restritiva por empresas como a Emal, imaginem se for aprovada a nova proposta do governo federal.Saiba mais:Procuradoria critica decreto das cavernasSem garantias para as cavernasRefinando a destruição das cavernasCom a palavra, o entendedor de cavernas

Salada Verde ·
1 de abril de 2009 · 15 anos atrás
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