
A tartaruga-de-couro escolheu a praia de Barra Grande, em Cajueiro da Praia, possivelmente dois meses antes da localização feita pelos biólogos. Na Praia do Sal, em Parnaíba, outro ninho foi encontrado. Antes dessas descobertas, a espécie só tinha ninhos identificados no estado do Espírito Santo.
O pessoal do Tartarugas do Delta acredita que a tartaruga deverá sair do mar outras vezes para depositar mais ovos. O grupo espera que até o mês de julho outros ninhos na costa piauiense eclodam. “Estamos monitorando o nascimento de tartarugas das cinco espécies para os próximos dias em boa parte da extensão do nosso litoral”, declarou a bióloga Kesley Paiva.
De acordo com as pegadas na areia da praia, o indivíduo mede cerca de 1,50 metros e deve pesar em torno de 300 quilos. Entre os quelônios, a tartaruga-de-couro é a maior encontrada na costa brasileira, pode atingir 2 metros e pesar 700 quilos, embora exemplares maiores já tenham sido identificados. (Celso Calheiros)


Leia também

Caatinga: o bioma quase esquecido que resiste com ciência, conservação e esperança
As iniciativas de conservação, a produção constante de pesquisas científicas e o envolvimento cada vez maior da sociedade oferecem novas perspectivas para a Caatinga →

Após pressão, Helder Barbalho pede fim dos embargos em Altamira
Governador do Pará leva comitiva a Brasilia para pedir que governo federal libere as 544 propriedades com ilícitos ambientais embargadas pelo MMA em Altamira →

Em carta, presidência da COP30 fala em “preparar-se para o imponderável”
Na segunda carta à comunidade internacional, André Corrêa do Lago fala de metas autodeterminadas. Sociedade civil critica ausência de menção ao fim dos fósseis →