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Coronel dos bombeiros assume gestão de 5 UCs do estado do Rio

Depois de 10 anos à frente do parque nacional e há quase um na frente do NGI Teresópolis, Leandro Goulart sai da chefia. Coronel da reserva dos bombeiros assume o cargo

Duda Menegassi ·
22 de março de 2021 · 3 anos atrás
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Nesta segunda-feira (22) foi oficializada a troca de comando no Núcleo de Gestão Integrada (NGI) Teresópolis do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Sai o analista ambiental Leandro Goulart e entra o Coronel da reserva do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, Marco Antonio Ferreira Campos. O NGI compreende cinco unidades de conservação no estado do Rio de Janeiro: o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, a Reserva Biológica do Tinguá, as Áreas de Proteção Ambiental (APA) Petrópolis e Guapimirim e a Estação Ecológica da Guanabara.

Leandro Goulart estava há 10 anos à frente da gestão do Parque Nacional da Serra dos Órgãos e, em maio de 2020, assumiu também a chefia do NGI Teresópolis, quando este foi criado. O próprio analista pediu o afastamento do cargo junto com o pedido de licença para capacitação a partir de julho. Segundo fontes ouvidas por ((o))eco, Leandro irá assessorar o coronel durante a mudança de comando. O nome do bombeiro militar teria sido indicado dentro do ICMBio. Marco Antonio já atuou como subchefe dos Guarda-Parques e como chefe do Núcleo de Incêndios Florestais dentro do Instituto Estadual de Ambiente do Estado do Rio de Janeiro.

 

*Foto em destaque: Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Por Guilherme Pessanha Santos/WikiParques

 

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    Jornalista ambiental especializada em unidades de conservação, montanhismo e divulgação científica.

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Comentários 2

  1. Ana diz:

    Alguém estranhado isso nesse governo??? Colocar uma peesoa que não entende nada da instituição, de meio ambiente e da gestão de UCs é o padrão!!!!
    O ex-chefe pediu pra sair, claro! Quem dá conta dessa invenção de ter que ser responsável por várias unidades, sem estrutura, sem pessoal e sem dinheiro? Só quer o cargo quem não tá nem aí se vai funcionar ou não!


  2. AAI diz:

    Esse negócio de NGI foi feito pra 2 coisas: 1 – Inviabilizar a gestão/Unidade (1 pessoa só ser responsável por várias UCs é absurdo, às vezes a demanda de apenas 1 já é quase impossível nas atuais condições (falta de recursos e pessoal), imagina várias nessa situação!). Inviabilizando a gestão, não se consegue fazer as UCs cumprirem seu papel, e haverá argumento para tentar acabar de vez com elas. 2 – Sobrar cargos (que antes eram das chefias das UCs) pra distribuir como moeda de troca aos "amigos" do governo em Brasília e por aí a fora em outros órgãos.