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Brasileiros querem frequentar mais parques no pós-pandemia

Visitar mais parques após o fim da pandemia é desejo dos brasileiros, revela levantamento feito pelo Instituto Semeia

Bruna Martins ·
16 de março de 2022 · 3 anos atrás
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Sua porção fresquinha de informações sobre o meio ambiente

Por conta das privações da pandemia de Covid-19, os brasileiros buscam hábitos mais saudáveis, que incluem mais visitas aos parques, tanto naturais quanto urbanos. É o que informa o estudo “Parques e a Pandemia – Comportamentos e Expectativas”, produzido pelo Instituto Semeia. 

Entre os dias 8 e 29 de julho de 2021, 1.541 pessoas das 10 principais regiões metropolitanas brasileiras foram ouvidas por meio de um questionário estruturado de forma online. O questionário foi construído voltado a três importantes questões: os sentimentos e vivências das pessoas durante a pandemia, suas visitas a parques e, por ultima, suas propensões para mudanças de hábitos após a pandemia.

Nela, é apresentado que 15% das pessoas ficaram totalmente isoladas, sem sair de casa; 74% saíram para atividades específicas (como supermercado, questões urgentes, etc) e 11% viveram suas rotinas normalmente, sem mudanças. Na visitação aos parques, esses números refletem drasticamente: no período da pesquisa, a diferença do percentual de pessoas que haviam feito sua última visita a um parque natural nos últimos 12 meses diminuiu de 53% para 27% (dados comparativos de 2021 e 2019). 

Nos parques urbanos, no entanto, não houve muitas mudanças. Eles acabaram sendo um espaço onde as pessoas puderam escapar do confinamento sem se colocar em grandes riscos de contaminação, visto serem locais abertos e ventilados. “Aspectos como ‘mostrar a natureza para os filhos’ e o fato de representarem uma boa opção de lazer são motivações para visitas que se contrapõem a barreiras como custos, segurança e falta de informação”, aponta a pesquisa.

As pessoas querem mais contato com a natureza

A pandemia, considerada um momento de ruptura, em que as rotinas e relações tiveram que ser adaptadas por mais de 2 anos, levou as pessoas a pensarem sobre a forma que vivem, sobre o que valorizam e como ocupam seu tempo. O resultado disso, apresentado no estudo do Semeia, são pessoas manifestando seu desejo em estar em contato com a natureza e obter hábitos mais saudáveis.

Os quatro comportamentos que recebem destaque (mais de 40% cada), que representam o que as pessoas sentem vontade de fazer mais do que antes da pandemia, são: “estar em contato com a natureza” (46%); “ter uma alimentação mais saudável” (46%); frequentar praças e locais ao ar livre” (43%) e “conviver com familiares e amigos” (43%). 

  • Bruna Martins

    Jornalista em formação pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

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