As inscrições para a chamada Teia de Soluções estão abertas até 21 de março. O processo é voltado para a reconstrução do Rio Grande do Sul e busca projetos com potencial de escala para fortalecer a adaptação da sociedade diante das mudanças climáticas, prezando a segurança hídrica e a resiliência costeiro-marinha ao Estado. Serão R$ 10 milhões destinados aos melhores projetos.
Voltada a diferentes setores da sociedade, como empresas, organizações da sociedade civil, terceiro setor e universidades, a chamada busca propostas alinhadas com o conceito de Soluções Baseadas na Natureza (SBN), em que a conservação da própria natureza seja o alicerce para enfrentar os desafios propostos, fortalecendo a capacidade de resposta aos impactos das mudanças climáticas no Rio Grande do Sul.
Todos os projetos selecionados terão entre 12 e 24 meses para serem executados a partir da finalização da chamada. Gratuita, a inscrição acontece via formulário disponível no site, onde o interessado deverá inscrever sua proposta de solução. O resultado das propostas apoiadas está previsto para até julho de 2025.
Segundo a diretora executiva da Fundação Grupo Boticário, a implementação de projetos que usam Soluções Baseadas na Natureza para promover a adaptação às mudanças climáticas são fundamentais não apenas no Rio Grande do Sul, mas em todas as regiões do país. “É preciso considerar os desafios a serem superados, as características da área de implementação, os ecossistemas abrangidos, a realidade social, ambiental e econômica da região, além das expectativas da população. É importante também integrar as projeções climáticas futuras no planejamento dessas soluções, a fim de garantir a sua eficácia, a segurança e o bem-estar da sociedade”, disse.
Esta edição da Teia de Soluções – Resiliência Climática para o Rio Grande do Sul é uma iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, em parceria com o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), o RegeneraRS, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs) e a Fundação Araucária, com apoio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (SETI).
Leia também

Estados com maiores emissões do país ainda não possuem inventários de gases estufa
Dados, do Instituto Clima e Sociedade e do Centro Brasil no Clima, fazem parte do 1º Anuário Estadual de Mudanças Climáticas do país →

As tragédias do sul e do norte exigem respostas transformadoras coletivamente construídas
A crença em um Brasil unido se torna essencial para enfrentarmos os desafios que se avizinham, que incluem questões sociais, econômicas e políticas →

Clima ganha destaque em planos de candidatos de Porto Alegre após enchentes
Apesar da atenção dada ao tema, candidatos falham em indicar as formas como, de fato, pretendem tirar propostas do papel →