![]() |
Com a chegada do verão no Hemisfério Sul, começa a temporada de caça às baleias na Antártica, local em que cetáceos migram para se alimentarem após o período reprodutivo. O navio-baleeiro japonês Nisshin Maru já está nas águas austrais com objetivo (e permissão) para capturar 900 baleias, sendo a maioria da espécie minke.
Na véspera de Natal, a embarcação japonesa foi abordada por um barco da Sea Shepherd, ONG que nos últimos anos tem protagonizado confrontos diretos com os baleeiros nipônicos. Em 2009, uma embarcação dos ambientalistas foi atingida por um navio e por muito pouco os tripulantes não partiram desta para melhor.
No ano passado após seguirem por dias o Nisshin Maru, os ativistas foram informados que o governo do Japão havia optado por suspender a caça com fins científicos. O baleeiro voltou da Antártica sem realizar nenhuma captura, o que foi comemorado como uma vitória histórica pelo Sea Shepherd.
Este ano entretanto o embate parece estar se formando. Segundo nota divulgada no site da ONG, durante a interceptação, os japoneses dispararam arpões contra o barco Steve Irving do Sea Shepherd. Para evitar novos acidentes, os ambientalistas adotaram uma nova tática: utilizam aviões não tripulados que podem seguir e monitorar o navio baleeiro à distância.
Toda a saga e os confrontos travados pelo Sea Shepherd estão retratados na série documentário Whale Wars (ou Batalha pelas Baleias, em tradução livre), que desde 2009 é transmitido pelo canal de TV a cabo, Animal Planet. Veja abaixo trailer do episódio da colisão entre o baleeiro japonês e o barco do Sea Shepherd em 2010.
{iarelatednews articleid=”25322,24241,15909,24113,1636,797,24445,16305,25179,24942″}
Leia também

A educação ambiental para além das escolas
Planeta A aborda a história da educação ambiental no mundo, sua importância nos dias de hoje e formas ampliadas de enxergar a vivência em sociedade →

Grileiros da Floresta Nacional do Jamanxim devem sair da unidade, diz justiça
Cerca de 310 ocupantes devem deixar a unidade, alguns no prazo de 60 dias. Governo do Pará está impedido de emitir CAR e Guias de Trânsito Animal →

Mais de 3.900 minas estão abandonadas no Brasil, diz estudo
Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo lideram o ranking com mais minas abandonadas. Análise usou dados da Agência Nacional de Mineração →