Bernardo: Uma coisa curiosa que temos feito é exatamente tentar representar a comunidade montanhista como um todo, independente de serem ou não filiados a algum clube ou à federação. Desta forma o pessoal que prefere ficar independente acaba se sentindo representado e naturalmente eles se aproximam para opinar, ajudar e etc. A FEMERJ tem uma lista de discussão na internet que hoje tem em torno de 600 pessoas de todo o Brasil.Pela forma aberta e participativa que temos trabalhado, estamos conseguindo que a comunidade esteja junto com a gente. Tenho viajado o Brasil e vejo (com grande felicidade) o quanto a FEMERJ é referência por aí.Tudo o que fizemos até hoje é público e disponível para quem quiser usar como referência. É um trabalho voluntário, difícil e eterno, mas ao mesmo tempo, é muito recompensador quando é possível perceber os bons resultados.Os montanhistas ainda têm um bom e longo caminho a percorrer, mas o que foi feito e está sendo feito até hoje está numa linha muito boa. Todos têm plena consciência da importância de criarmos uma auto-regulamentação, senão outros farão isso por nós. Já encontramos nosso caminho….e estamos trilhando-o passo a passo.
Leia também
G20 lança até o final do ano edital internacional de pesquisa sobre a Amazônia
Em maio será definido o orçamento; temas incluem mudanças climáticas, risco de desastres, justiça ambiental e conhecimentos indígenas →
O papel do jornalismo na construção de uma nova mentalidade diante da Emergência Climática
Assumir a responsabilidade com a mudança de pensamento significa assumir o potencial do jornalismo em motivar reflexões e ações que impactam a sociedade →
ICMBio tem menos de R$ 0,13 para fiscalizar cada 10.000 m² de áreas protegidas
Acidente com servidores no Amapá escancara quadro de precariedade. Em situação extrema, além do risco de morte, envolvidos tiveram de engolir o próprio vômito →