Protesto de globais contra Belo Monte chega à Brasília
Integrantes do Movimento Gota D´Água, que reuniu 1.35 milhões de assinaturas contra Belo Monte teve audiência com secretário-geral da Presidência da República e ministra do Meio Ambiente.
Movimento Gota D´Água durante reunião em Brasília. Foto: Salete Hallack
Ontem, 20, integrantes do Movimento Gota D’água foram a Brasília entregar a petição que reuniu, em um mês, mais de um milhão de assinaturas contra a construção da hidrelétrica Belo Monte, no rio Xingu. Na companhia de representantes do Movimento Xingu Vivo para Sempre e da ONG Humanos Direitos, participaram de audiência com Gilberto Carvalho, secretário-geral da presidência da república, Edison Lobão, ministro de minas e energia e Izabela Teixeira, ministra do meio ambiente. Apesar de terem sido recebidos, o governo não dá sinais de que pretende interromper o andamento da usina.
“Estamos felizes em termos começado um diálogo com o governo. Este foi um passo muito importante, embora não haja disposição para interromper as obras. Vamos continuar a campanha em prol do debate e de uma política energética que leve em consideração o que a população do país pensa” afirma Sergio Marone, ator que idealizou o Movimento junto da jornalista Maria Paula Fernandes. De acordo com o Movimento Gota D’água, o governo deve investir em meios alternativos e menos impactantes para a geração de energia, caso da energia solar, eólica e biomassa.
Antonia Melo (Movimento Xingu Vivo para Sempre), Ricardo Resende (Humanos Direitos), Edson Lobão (ministro de minas e energia), Gilberto Carvalho (secretaria geral da presidencia da republica), Izabela Texeira (ministra do Meio Ambiente), o ator Sergio Marone e as jornalistas Maria Paula Fernandes, Tica Minami e Aline Abud – reunião no Planalto. Foto: Salete Hallack
“Há um custo altíssimo com uma produção muito pequena. A partir disto podemos fazer um questionamento: é viável da forma que está? O risco que Belo Monte corre que é de produzir 11 mil megawats no momento em que tiver na sua maior capacidade de água, numa cheia, e talvez não gere nada na sua maior vazante”, chegou a afirmar, no Diário do Pará, o procurador Ubiratan Cazetta, do Ministério Público Federal.
Protestos
No último final de semana milhares de pessoas foram às ruas de nove cidades do país, no terceiro protesto nacional contra a construção da usina. De acordo com a organização Amazon Watch, se o Brasil investisse em energia solar e eólica, poderia abrir mão de Belo Monte. A segunda audiência do Movimento com representantes do governo está marcada para fevereiro.
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Mas adiar não resolve, a agressão ambiental continua. Por que não fazem em outro lugar desse Brasilzão?