Na semana passada, em 2 de abril, ((o))eco lançou uma plataforma aberta para tentar ajudar no mapeamento, monitoramento e debate sobre as áreas protegidas do Brasil, o WikiParques. Trata-se de um projeto colaborativo em que leitores estão convidados a participar compartilhando informações e reunindo dados sobre as principais unidades de conservação do país. Em pouco tempo, as estatísticas do projeto, que, assim como todas as outras páginas são abertas para o público, já apontam tendências e interesses dos internautas. As páginas mais acessadas entre as dos parques nacionais nesta reta inicial são as do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, em Minas Gerais, e o Parque Nacional Marinho Abrolhos, na Bahia. Veja no gráfico abaixo as páginas mais visitadas do projeto até agora.
Análise de bancos de dados de outros mecanismos de pesquisas indica que, em linhas gerais, o interesse de internautas em parques nacionais manteve-se estável nos últimos tempos. No Twitter, nos últimos 30 dias foram publicados 55.207 com a expressão “parque nacional”, conforme indica a ferramenta Topsy. Na prática, isso representa uma média de 1.840 tweets sobre o tema por dia.
Nos Trends do Google, mecanismo que indica as tendências e termos mais procurados, as buscas seguiram uma constância nos últimos 12 meses, com um ligeiro aumento de buscas por “parque nacional” nos últimos meses. Os números dos dois infográficos abaixo são relativos e não absolutos – o Google não disponibiliza os dados exatos relacionados às buscas em seu sistema.
Ainda no Google, vale observar que, entre as buscas relacionadas a “parque nacional”, chama a atenção a quantidade de vezes que a palavra “Itatiaia” aparece. Assim como no infográfico de tendências, os dados reunidos são relativos e não absolutos. Além de Itatiaia, também chamam a atenção as buscas relacionadas por Parque Nacional do Iguaçu, da Tijuca e o de Brasília. Os três são os parques mais visitados do país, conforme reportagem publicada pelo eco em setembro do ano passado.
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Opa, boa notícia pras empresas que organizam buffets e coffee-breaks em Belém…e só! De resto: “business as usual”, “greenwashing”, etc…