Quem chegou em Bali nesta sexta foi uma das figuras mais ativas do mercado de créditos de carbono em todo mundo, Marc Stuart, fundador da Ecosecurities. Para ele, os negócios vão muito bem, já que projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL, quando países com metas de emissão de carbono investem em países em desenvolvimento e geram créditos) não param de crescer na Índia e na China. Pedi a ele para analisar o que seria o mercado de carbono se o Brasil resolvesse vender créditos de desmatamento evitado obtidos com projetos na Amazônia. “Com a entrada dos Estados Unidos e da Austrália haverá demanda para todo mundo”, disse ele. Mas peraí? Os Estados Unidos vão entra no jogo? “Quando o novo governo democrata for eleito, certamente”, previu Marc Stuart.
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