Para ele, estados que fixarem índices legais de preservação baixos se tornarão mais “atrativos” ao modelo tradicional de produção, fundamentado no desmatamento da maior área possível em cada propriedade.
“Essas disputas podem trazer migrações e perdas comerciais. Por isso o tema das florestas não é de interesse local, precisa de regulação federal, assim como ocorre com as questões tributárias”, ressaltou.
O ativista também lembra que a legislação brasileira defende ao menos 25% de florestas nas propriedades rurais desde 1934, para “produção de água e reserva de madeiras”. Por isso critica os ataques frequentes de quem ainda vê nas reservas legais um entrave à produção no campo. “O Brasil não pode inovar nesse setor? Temos que copiar de fora só o que oferece menos proteção ambiental?”.
“Precisamos quebrar a capa dura de interesses atrasados defendidos por parte do setor ruralista e trabalhar com interesses de longo do prazo do país”, completou.
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