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Florestas de pé ganham novo incentivo

Edital lançado pelo Funbio, com recursos do governo da Alemanha, vai investir 4,8 milhões de reais em projetos de pagamento por serviços ambientais na Mata Atlântica.

Redação ((o))eco ·
20 de agosto de 2010 · 14 anos atrás
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De pé, as florestas geram uma série de resultados indispensáveis à vida, como manutenção da qualidade dos recursos hídricos, equilíbrio do micro-clima e preservação da biodiversidade. Com estas características em mente, o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade lançou um edital que premiará projetos voltados ao pagamento por serviços ambientais, redução das emissões de carbono ou fixação do mesmo na Mata Atlântica. Ao todo, a partir do apoio técnico e financeiro do governo da Alemanha, 4,8 milhões de reais serão aplicados nas instituições vencedoras, que só podem apresentar, cada, uma única proposta.

“Os pagamentos por serviços ambientais representam uma importante ferramenta para a conservação dos remanescentes de floresta da Mata Atlântica. A remuneração é de suma importância porque o tamanho e as baixas taxas de desmatamento do bioma dificultam a implantação de um sistema de REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação) convencional. Além disto, é na mata que estão localizados importantes nascentes e rios que abastecem grandes cidades brasileiras”, avalia Erika Polverari, coordenadora do programa.

A chamada faz parte do projeto Proteção da Mata Atlântica II, capitaneado pelo Ministério do Meio Ambiente. As organizações sem fins lucrativos, instituições de pesquisa e ensino, empresas estaduais ou municipais de água, agências de bacias ou consórcios e associações municipais que tenham relação direta com o tema do edital podem pleitear o patrocínio até o dia 24 de setembro. Apenas projetos em fase de elaboração ou desenvolvimento serão agraciados, isto após uma etapa de enquadramento e outra de análise técnica.

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