atualizado 17h19 (local)
Uma segunda versão do esboço da declaração política da Conferência do Clima em Copenhague retirou a referência temporal para o fechamento de um novo acordo com poder legal. O texto apenas prolonga os mandados dos dois grupos de trabalho que negociam as metas climáticas, o grupo de trabalho do Protocolo de Kyoto e o grupo de trabalho de Ações Cooperativas de Longo Prazo.
Uma outra mudança importante foi uma aumento na ambição no que se refere ao limite de temperatura aceito pelo acordo. Enquanto a primeira versão (veja abaixo ) falava que as metas deveriam mirar um limite de 2oC, o novo documento fala que o alvo “é abaixo dos 2oC. Algumas metas já parecem estar resolvidas, como a que indica redução de 50% até 2050 e outra que determina um corte de 80% nas metas dos países desenvolvidos.
O ponto que ainda está em aberto é a meta de médio prazo. O IPCC tem falado desde seu último relatório de que países desenvolvidos deveriam adotar uma meta global de 25% a 40%.
Veja aqui o texto do acordo de Copenhague (em inglês). Abaixo versão mais antiga.
Já circula nos corredores da COP15 o rascunho do documento final da Conferência do Clima em Copenhague. Os termos deste que será um acordo político, portanto sem poder legal, causaram críticas ferrenhas de ambientalistas e alguns membros de delegações de países em desenvolvimento. No texto, de três páginas, a primeira determinação é que o “o acordo ou os acordos” do clima serão negociados no ano que vem com data limite a 16a Conferência do Clima de Mudanças Climáticas, que ocorrerá no México.
As determinações principais deste documento indicam que países vão buscar manter o aumento de temperatura limitado a 2oC e metas gerais para serem alcançadas em 2020 e 2050. Estas duas últimas metas aparecem como X e Y no texto indicando que não existe acordo no ponto principal das conversas de Copenhague. Há, entretanto, menção direta ao comprometimento financeiro de países desenvolvidos.
“As partes devem promover suporte adicional da ordem de US$ 30 bilhões entre 2010 e 2012”, diz o documento. Já com relação ao financiamento de longo prazo, pontua que “as partes devem suportar o esforço conjunto de atingir a meta de juntar US$ 100 bilhões até 2020 para atender as necessidades dos países em desenvolvimento”. O REDDplus, mecanismo de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal mais ações de conservação e crescimento de florestas, é mencionado como instrumento de mitigação de emissões que deve ser considerado para receber financiamento.
Segue a íntegra do esboço em inglês.
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