Notícias

Engevix se defende atacando

A empresa de engenharia Engevix recusa a exclusividade que o Ministério do Meio Ambiente e o consórcio Baesa lhe atribuíram na fraude ambiental que permitiu a construção da hidrelétrica de Barra Grande, no rio Pelotas. A Engevix fez, sim, o estudo de impacto ambiental usado pelo Ibama para liberar a obra. Mas, na nota de esclarecimento divulgada em seu site e publicada como anúncio em jornais, a empresa contesta “com veemência” as acusações de irregularidade. Afirma que seu estudo mencionou a existência de espécies ameaçadas de extinção na área a ser inundada, inclusive araucárias. Além disso, antes de emitir a licença prévia para a obra, o Ibama teria enviado técnicos para inspecionar a região "por terra e ar". Ou seja, sabia muito bem o que havia lá embaixo. Em resumo, a Engevix diz que, se errou, não fez isso sozinha.

Lorenzo Aldé ·
17 de novembro de 2004 · 20 anos atrás
  • Lorenzo Aldé

    Jornalista, escritor, editor e educador, atua especialmente no terceiro setor, nas áreas de educação, comunicação, arte e cultura.

Leia também

Análises
23 de dezembro de 2024

Soluções baseadas em nossa natureza

Não adianta fazer yoga e não se importar com o mundo que está queimando

Notícias
20 de dezembro de 2024

COP da Desertificação avança em financiamento, mas não consegue mecanismo contra secas

Reunião não teve acordo por arcabouço global e vinculante de medidas contra secas; participação de indígenas e financiamento bilionário a 80 países vulneráveis a secas foram aprovados

Reportagens
20 de dezembro de 2024

Refinaria da Petrobras funciona há 40 dias sem licença para operação comercial

Inea diz que usina de processamento de gás natural (UPGN) no antigo Comperj ainda se encontra na fase de pré-operação, diferentemente do que anunciou a empresa

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.