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Seguradoras conhecem mais risco do clima

Os bancos e as empresas podem se mirar no exemplo das seguradoras globais para calcular o seu risco climático. Verão que poderá custar muito caro manter um padrão de alto carbono.

30 de outubro de 2008 · 15 anos atrás
  • Sérgio Abranches

    Mestre em Sociologia pela UnB e PhD em Ciência Política pela Universidade de Cornell

O mercado financeiro e as empresas em geral têm com quem aprender a calcular adequadamente o risco climático. As grandes seguradoras têm sido tão fortemente afetadas por eventos naturais extremos, que esse é, hoje, componente obrigatório de seus modelos de risco. Entre os chamados desastres naturais, a maioria está relacionada à mudança climática. Os mais importantes eventos não-climáticos são os terremotos e os maremotos originados pela movimentação das placas tectônicas e as erupções vulcânicas, essas em muito menor proporção, como se vê no gráfico. No primeiro semestre de 2008, por exemplo, os eventos climáticos extremos representaram 90% dos desastres no mundo.

Não será um processo sem contradições e sem tropeços, mas é um processo inevitável.

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