Fotografia

Charles Muratori e os pequenos detalhes

Charles Muratori é professor de biologia e nas horas vagas usa a câmera e o amor à natureza para revela um mundo cores e formas imperceptíveis a olho nu.

Ricardo Gomes ·
25 de novembro de 2005 · 18 anos atrás

Charles Muratori, 41 anos, é carioca, morador da Ilha do Governador. Passou praticamente toda a sua infância e adolescência nas águas, lajes e ilhas da Baía de Guanabara, onde aprendeu a mergulhar e a observar e respeitar os seres vivos. Sua convivência com o mar foi a responsável por sua opção profissional, fez licenciatura em ciências biológicas na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e, posteriormente, mestrado em zoologia, especialização em estudo dos peixes, pelo Museu Nacional – UFRJ.

Durante muitos anos trabalhou com pesquisa no Laboratório de Ictiologia do Departamento de Zoologia da universidade em que se formou, onde participou de várias pesquisas, particularmente na Baía de Guanabara, no sistema lagunar de Maricá e em Angra dos Reis (na Usina Nuclear Angra I).

Estes trabalhos envolviam o levantamento ictiofaunístico e das modalidades de pesca praticadas nestas regiões, assim como a identificação de espécies economicamente importantes. No caso da região de Angra dos Reis, o levantamento fazia parte do trabalho de monitoramento do impacto causado pela usina no meio ambiente. Atualmente, trabalha como professor de ensino médio e de pré-vestibular e, nas horas vagas, mergulha, escala e caminha pelas trilhas do Rio de Janeiro.

O interesse pela fotografia começou no final da década de 90, quando comprou sua primeira câmera SLR. Com as primeiras fotos, veio a vontade de evoluir, e de conhecer um pouco mais sobre o assunto, o que o levou a começar a investir em outros equipamentos e vários cursos. Como não poderia deixar de ser, seu olhar está voltado para a natureza, particularmente para as pequenas coisas e detalhes, ou seja, para o incrível mundo da macrofotografia.

Leia também

Análises
6 de maio de 2024

Passado e futuro na tragédia gaúcha

O negacionismo climático, a política rasa e o desprezo histórico pela legislação engrossam o drama de milhões de pessoas no RS

Salada Verde
6 de maio de 2024

Arco símbolo de mergulho de Fernando de Noronha desaba

Pela ação natural de erosão, o arco do ponto de mergulho Pedras Secas desabou em abril. Mergulhadores da região lamentam a perda de um vislumbrante ponto da ilha

Colunas
6 de maio de 2024

Rio Grande do Sul: governança para prevenir desastres climáticos

A armadilha climática que se instalou sobre o Rio Grande do Sul significa que não há apenas um novo normal climático, mas que estamos no caminho do desconhecido

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.