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Bahamas protegerá 10% de seu território marinho

País acaba de anunciar a criação de 24 novas áreas marinhas protegidas e o aumento do tamanho de 3 parques nacionais já existentes.

Daniele Bragança ·
22 de outubro de 2015 · 8 anos atrás
Bahamas protegerá 3 milhões de hectares de área marinha. Foto: Trish Hartmann/Flick.
Bahamas protegerá 3 milhões de hectares de área marinha. Foto: Trish Hartmann/Flick.

Mais de 3 milhões de hectares serão protegidos na superfície marinha de Bahamas, no Caribe. O ministro do Meio Ambiente e Habitação das Bahamas, Kenred Dorset, anunciou a criação de 24 novas áreas marinhas protegidas e a expansão de 3 parques nacionais existentes, de acordo com informações divulgadas nesta quinta-feira (22) pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (INEP, na sigla em inglês).

Com os avanços, o país conseguiu alcançar metade da meta estipulada pela Iniciativa Desafio Caribe (Caribbean Challenge Initiative ou CCI) de proteger 20% dos ecossistemas marinhos e costeiros até 2020. A Iniciativa Desafio Caribe é um compromisso assumido pelos dez estados caribenhos no âmbito da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB).

O Brasil é signatário da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) e tem como meta proteger 10% de seu território marinho. Atualmente, o país protege apenas 1,57% de seu mar.

Novas área protegidas

O governo de Bahamas pretende oficializar todas as novas áreas protegidas até o final deste ano. Uma da novas áreas criadas foi o Parque Nacional San Salvador, anunciado em abril. A unidade foi criada para proteger habitat de garoupa, recifes de corais, tapetes de ervas marinhas e viveiros de manguezais.

Desde 2009, o Governo das Bahamas implementa um grande projeto de expansão da área marinha protegida. O projeto é financiamento do Programa Ambiental das Nações Unidas (UNEP) e o pelo Global Environmental Facility (GEF).

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  • Daniele Bragança

    Repórter e editora do site ((o))eco, especializada na cobertura de legislação e política ambiental.

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Comentários 3

  1. Eduardo Sá diz:

    O problema é que muitas áreas de proteção são criadas apenas no papel. O difícil, e que constitui a maior tarefa, é promover a fiscalização destas áreas e criar meios de desenvolver atividades científicas e, também, de conscientização das pessoas da importância da manutenção delas para tentar garantir uma biodiversidade que perdure para o futuro. Acho de extrema importância a criação destas áreas, mas o objetivo deveria ir além da preservação. Deveria se pensar em criar uma interface com a população local, que permitisse o acesso das pessoas objetivando o aprendizado das questões ambientais fomentando assim o interesse de cada em fazer sua parte como um ente participante do meio ambiente, criar "cuidadores". E não apenas como alguém que tem apenas um olhar sobre estas questões.


  2. Edvard Pereira diz:

    Para um país insular, formado por cerca de 3.000 ilhas, com área de menos de 14 mil quilômetros quadrados e população em torno de 400 mil habitantes isso é moleza. Aliás, acho muito pouco, pouco mesmo. Já no caso do Brasil, um país de dimensões continentais, a história é outra.


  3. Andreia diz:

    E o Brasil na contramão…