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Tribunal ambiental mundial

Lideranças bolivianas pedem criação de corte internacional de justiça ambiental para avaliar pagamento de compensações a povos que sofrem diretamente com mudanças climáticas.

Redação ((o))eco ·
19 de abril de 2010 · 14 anos atrás

Diversas comunidades andinas que sofreram reduções drásticas no suprimento hídrico em função do derretimento de geleiras na Bolívia ganharam os holofotes nesta segunda-feira por ocasião de uma conferência organizada pela sociedade civil na cidade de Cochabamba para discutir os impactos sociais das intervenções climáticas. Estudos sustentam que nos últimos 10 ou 15 anos a instabilidade do clima tem provocado alterações de disponibilidade de água para boa parte do país, fato que o presidente Evo Morales ressalta visando a criação de uma corte internacional sobre justiça ambiental. Sua idéia é apresentar na COP16, no México, uma proposta formal para a criação deste tribunal. “O que queremos é justiça”, disse à BBC o embaixador boliviano Pablo Solon. Uma das discussões cabíveis nesta instância vai se referir à aplicação de sanções e aos critérios para que comunidades recebam compensações por décadas de danos ambientais praticados por emissões de gases de países ricos.

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